Vitória do exoesqueleto na abertura da Copa

O mistério acabou e o chute de abertura da Copa do Mundo foi dado pelo voluntário Juliano Pinto, 29 anos, que tem paraplégica completa de tronco inferior e membros inferiores.
Juliano deu o tão esperado “chute simbólico” utilizando o exoesqueleto, equipamento desenvolvido pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, mostrado em Abril, aqui no SóNotíciaBoa – releia aqui.
A cena muito rápida foi testemunhada pelo público no Itaquerão em SP. Pena que a transmissão oficial da FIFA na TV não passou a cena toda ao vivo…
Integrantes do projeto “Andar de Novo” acompanharam Juliano que deu um passo com a perna direita e movimentou a bola, recolhida por um ator mirim, caracterizado de árbitro de futebol.
Inicialmente, a equipe de cientistas havia divulgado que o voluntário caminharia alguns passos para dar o simbólico “chute inaugural” do campeonato.
Segundo o Comitê Organizador da Copa do Mundo, o “pontapé inicial” foi fora do campo de jogo, para não prejudicar o gramado por causa do peso do equipamento.
Após a demonstração, Nicolelis postou em seu Twitter a frase “We did it!!!!”, que quer dizer, “conseguimos”, na tradução do inglês.
Em comunicado de imprensa, Nicolelis informou que “foi um grande trabalho de equipe e destaco, especialmente, os oito pacientes, que se dedicaram intensamente para este dia. Coube a Juliano usar o exoesqueleto, mas o chute foi de todos. Foi um grande gol dessas pessoas e da nossa ciência”.
Mais de 156 pesquisadores de vários países integraram um consórcio responsável pela investigação científica, encabeçado pelo brasileiro Miguel Nicolelis, professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e do Instituto Internacional de Neurociências de Natal – Edmond e Lily Safra (IINN-ELS).
A equipe do projeto está no Brasil desde março, trabalhando em um laboratório montado dentro da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), instituição parceira do “Andar de novo”.
Oito pessoas da AACD já testaram o equipamento e, no dia 28 de maio, todos os “objetivos científicos, clínicos e tecnológicos” foram concluídos.
O pesquisador batizou o exoesqueleto de “BRA-Santos Dumont I”.
Veja como foi a demonstração para o público na abertura da Copa.
De acordo com Nicolelis, essa demonstração é apenas o primeiro passo da pesquisa, que deve continuar a ser desenvolvida para que o exoesqueleto se torne uma alternativa viável de mobilidade para pessoas paralisadas.
“Isso é apenas para aumentar a conscientização para o fato de que temos de 20 a 25 milhões de pessoas paralisadas ao redor do mundo, e que a ciência, se devidamente financiada e apoiada, pode fazer alguma coisa. Se começarmos agora – e esse é apenas um chute inicial simbólico – podemos conseguir fazer alguma coisa nos próximos anos.”
Com informações do G1

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