Atores ajudam pessoas a escrever cartas no metrô

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Por Só Notícia Boa
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Foto: João Alves Almeida

Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa

Em tempos de WhatsApp, Messenger, e-mail, as novas gerações desconhecem a emoção de esperar e de receber uma carta, uma correspondência de alguém distante, amado, querido.

Mas jovens de um grupo de teatro da zona leste de São Paulo estão resgatando essas emoções, não apenas por nostalgia. Para ajudar mesmo!

Eles vão para as ruas e escrevem cartas, para que pessoas sem condições possam mandar notícias aos que estão longe.

Os principais “clientes” são os imigrantes e emigrantes que nem sempre têm dinheiro para um telefonema, ou um computador/smartphone, para passar um e-mail.

A ideia dos meninos grupo de teatro Coletivo Estopô Balaio é transformar as palavras em expressões de amor e carinho, através das técnicas teatrais…

Onde

Eles fazem o trabalho voluntário duas vezes por semana em uma banquinha montada na estação Brás da CPTM, na capital Paulista.

“São cenas urbanas que não podemos deixar de ver e nem de parar para absorver…  E ver como a vida pulsa em volta de nossa correria cotidiana”, disse o jornalista João Alves, que encontrou os rapazes, fez a foto e mandou a história para o SóNotíciaBoa.

A proposta

O projeto nasceu de um outro, intitulado Rios Invisíveis.

Nele, através de peças teatrais, os jovens conseguiam dar visibilidade ao povo que sofre com as enchentes, que atingem as pessoas que moram às margens do rio Tiete.

Com as cartas os atores pretendem fazer um laboratório para um novo trabalho… e quem sabe ganhar visibilidade também!

Conheça outros trabalhos deles aqui na página do grupo.