Nina Crot, de Savigny, na Suíça, para o SoNotíciaBoa
Depois de ter sido levada por terra e ar, a chama Rio 2016 fez uma viagem diferente no final de semana chegando de barco a remo ao Museu Olímpico, em Lausane, na Suiça.
A cidade é considerada a capital Olímpica e estava toda florida e ensolarada por conta da primavera. Foi a última parada da tocha antes de desembarcar no Brasil, nesta terça-feira, em Brasília.
O atleta Barnabé Delarze, classificado para representar a Suíça no remo, foi quem conduziu a chama pelo lago Léman até o museu.
Ele foi recebido pelo presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Nuzman, que acendeu a tocha. Depois, ao lado do presidente do COI, Thomas Bach, acendeu a pira de celebração.
Pra marcar a passagme da tocha, o museu ofereceu projeções com microtours acompanhadas por músicas de Vinicius de Moraes e oficinas.
A chama seguiu de avião para Brasília, ponto de partida do revezamento que vai durar 95 dias e passar por mais de 300 cidades brasileiras.
Foto: Valéria Maniero/Jogos Olímpicos 2016
Homenagem ao Brasil
O museu Olímpico de Lausanne, situado em Ouchy abriu suas portas para homenagear o Brasil nos jogos das Olimpíadas Rio 2016, “O Cap Sur Rio”.
Até 25 de setembro, o Museu estará promovendo os jogos das Olimpíadas Rio 2016 com uma programação inédita, inteiramente dedicada à cultura e às cores do Brasil, sede dos Jogos.
Na ocasião da XXXI Olimpíada, o Museu Olímpico de Lausanne honrará a diversidade, a exuberância e a energia da cultura brasileira.
Durante sete meses, os principais eventos pontuam a vida do Museu: Exposições de Arte Contemporânea carioca, carnaval animado por uma grande escola de Samba, noites sem dormir, estreia européia de títulos brasileiros e do campeonato europeu de capoeira.
Cap Sur Rio é um programa inédito no Museu Olímpico.
Ela começa ao mesmo tempo que o carnaval carioca e atinge o seu pico no verão, com as duas semanas dos Jogos. Esta explosão de cor e energia transparecerá nos eventos do museu.
O conjunto do programa Cap Sur Rio é gratuito. Porém a exposição permanente é paga.
O corpo em movimento, elemento central da cultura brasileira, está no coração do programa.
Ele se espalha por todo o museu, a partir do Parque até o TOM Café (bar e restaurante local), com duas exposições temporárias.
Uma dedicada à transformação do Rio de Janeiro durante as Olimpíadas e a outra à vanguarda artística carioca que evidencia os ritmos e a diversidade da Cidade maravilhosa.
Já no Parque Olímpico estão os primeiros passos da cultura brasileira que nos levam a um passeio semelhante à Copacabana: quiosques fornecem informações sobre o Brasil.
Em março, a exposição os “Bichos”, feita pelo artista Felipe Barbosa, trouxe um toque de cor e diversão, que se casam com fotos de grandes atletas brasileiros: uma cenário ideal para uma caminhada!
Foto: Ninna Crot
Os Jogos
E para concluir, a exposição “Focus On Rio: Os Jogos” apresentara a edição dos Jogos Olímpicos Rio: a organização, o visual dos Jogos, os esportes no programa, os atletas e, é claro, o inevitável: o revezamento da tocha, mascotes e medalhas.
A exposição destaca a herança dos Jogos para a cidade de acolhimento para marcar a passagem da tocha olímpica à Lausanne, Capital Olímpica, na rota entre as Olimpíadas do Brasil.
O Museu Olímpico de Lausanne está localizada dentro de uma área magnífica que conta com cerca de 8 mil metros quadrados de parque, à beira do Lac Lemann, conta com uma paisagem de tirar o fôlego dos visitantes.
Com vista privilegiada, exibe um parque ornamentado de plantas e flores diversas e uma estilosa fonte que jorra água constantemente, como se fosse uma cachoeira.
Com inovações tecnológicas recentes, a nova cenografia reflete a riqueza e a diversidade do Olimpismo. “Este não é um Museu de uma coleção. É um Museu de uma ideia: o Olimpismo. Esporte, história, cultura, design, sociologia e tecnologia fazem parte das temáticas abordadas”, declara Francis Gabet, diretor da Fundação Olímpica para a Cultura e Patrimônio.
Da redação do SóNotíciaBoa