Estudantes brasileiros projetam base lunar para a NASA

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Por Só Notícia Boa
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EQUIPE DE UNIVERSITÁRIOS QUE PROJETOU A BASE LUNAR (FOTO: DIVULGAÇÃO)|A EQUIPE DE UNIVERSITÁRIOS QUE PROJETOU A BASE LUNAR (FOTO: DIVULGAÇÃO)|(FOTO: CONCEPÇÃO ARTÍSTICA DA BASE PROJETADA PELOS ESTUDANTES)

Uma missão e tanto para estudantes brasileiros: que projetar uma colônia humana na Lua.

Alunos e professores da Faculdade de Engenharia de Sorocaba – FACENS –  participaram de um projeto internacional da NASA.

Depois de dar uma palestra na FACENS, em abril do ano passado, Mike Lester, gerente de transferência tecnológica do Kennedy Space Center, gostou tanto do que viu que resolveu abraçar a causa de incluir a faculdade no SEE 2016.

Sete alunos da instituição foram os únicos que ainda cursavam a graduação e esbanjaram comprometimento e dedicação. E isso, é claro, deixou o pessoal da NASA bastante impressionado.

“Eles mostraram uma habilidade extraordinária de trabalhar como um time altamente dispersado de solução de problemas”, disse Priscilla Elfrey, coordenadora do comitê executivo do Simulation Exploration Experience (SEE).

Ela participou por videoconferência da cerimônia de entrega dos certificados

Os estudantes fizeram parte do primeiro grupo da América Latina a integrar o programa que reúne todo ano pesquisadores do mundo inteiro para desenvolver e simular algum projeto ousado de exploração espacial.

Cada time fica responsável por uma parte da empreitada.

“A ideia de trabalhar com a NASA pode ser um tanto intimidadora, mas somos gente como vocês”, brinca Mike Lester.

Módulo de habitação lunar

(FOTO: CONCEPÇÃO ARTÍSTICA DA BASE PROJETADA PELOS ESTUDANTES)

(FOTO: CONCEPÇÃO ARTÍSTICA DA BASE PROJETADA PELOS ESTUDANTES)

A equipe brasileira foi incumbida de arquitetar o módulo de habitação, onde os astronautas podem descansar.

“A participação foi impecável”, afirma o presidente da Câmara de Comércio Brasil-Flórida (BFCC, na sigla em inglês), Jefferson Michaelis, amigo de Lester e responsável direto pela ponte com a NASA.

Nada mal. “Foi uma experiência engrandecedora e, como aluno, tive a oportunidade de ganhar certo reconhecimento”, diz Daniel Rodrigues.

Com informações da Revista Galileu.