Mãe com câncer raro melhora após tratamento experimental

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Por Só Notícia Boa
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Antes e depois da imunoterapia - Fotos: arquivo pessoal|Foto: divulgação

Uma paciente, mãe de três crianças, teve uma melhora impressionante depois de conseguir um financiamento coletivo para fazer um tratamento experimental – e caro – em uma clínica particular.

As fotos acima mostram Liz Sheppard, de 36 anos, antes e depois da imunoterapia (detalhes abaixo).

Os médicos haviam dito que ela teria 1 ano de vida, após ser diagnosticada com um tipo raro de câncer em 2015, que depois evoluiu para um grande tumor no pescoço.

O tratamento que ela fez ainda não foi aprovado pela NHS, a agência de saúde da Inglaterra, mas já é bem vista por alguns médicos especialistas.

“O tratamento nunca foi testado para o meu tipo de câncer, então, eu paguei para experimentá-lo”, disse ela à BBC.

“Eu tinha um tumor enorme no meu pescoço que era como uma bola de golfe, mas um dia eu acordei e o tumor tinha ido embora”, contou.

A paciente, que é de Nottinghamshire, pediu doações para que conseguisse pagar pela imunoterapia particular e já viu resultados notáveis.

Ajuda

“Eu tive uma resposta fantástica, mas o dinheiro está acabando e é uma situação da vida ou da morte.”

O tratamento é caro: custa quase £6,000 – mais R$ de 21 mil – a cada duas semanas.

Ele é feito no Leaders in Oncology Care (LOC), um centro especialista em tratamento de câncer, em Londres.

Liz fez uma vaquinha eletrônica na página JustGiving e está pedindo £ 20 mil – cerca de R$ 78 mil . Até agora, ela conseguiu pouco mais de £ 8.500 – R$ 30 mil.

Os amigos, a família e a comunidade de Mansfield Woodhouse, onde ela mora, estão divulgando a campanha para levantar dinheiro rápido, para que Liz consiga continuar fazendo esse tratamento experimental.

Imunoterapia

A imunoterapia usa o sistema imunológico do corpo do paciente para combater o câncer.

Nosso sistema imunológico é como uma força policial, que nos protege de invasores e doenças.

Normalmente nosso sistema imunológico mancha e destrói células defeituosas – como as de câncer – mas às vezes elas podem escapar à detecção e se transformar em tumores.

Em vez de atacar as células cancerosas, como fazem muitas drogas tradicionais contra o câncer, a imunoterapia desperta o sistema imunológico para que ele possa enxergar o câncer e detê-lo.

Já existem vários tratamentos de imunoterapia, que estão se mostrando uma promessa considerável, informa a BBC.

História

Liz Sheppard foi diagnosticada com um tipo raro de câncer de estômago, em 2015.

Depois de 6 sessões de quimioterapia e 15 de radioterapia, os médicos informaram que um novo e devastador tumor havia surgido. Ela foi informada que teria 1 ano de vida.

“A primeira coisa que pensei foi nas minhas 3 filhas lindas, que na época tinham 14, 8 e 3 anos”, conta.

Foto: JustGiven

Com informações do DailyMail e BBC