Gripe: campanha de vacinação é prorrogada

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Por Só Notícia Boa
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Vacina contra a gripe - Foto: divulgação

A Campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada até 9 de junho. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde.

O motivo é a baixa adesão dos brasileiros. Até agora foram vacinados 63,6% do público-alvo. Até a manhã desta quinta-feira (25) foram vacinados 35,1 milhões de brasileiros.

A meta é vacinar 90% das pessoas vulneráveis às complicações da gripe.

“É importante que a população da campanha se vacine neste período para ficar protegida quando o inverno chegar. A vacina demora 15 dias para fazer efeito no organismo, por isso o Ministério da Saúde planeja a campanha antes do inverno, período de maior circulação dos vírus da influenza”.

Palavras da coordenadora Nacional do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

Público-alvo

Entre os públicos-alvo, os idosos registraram a maior cobertura vacinal, com 15,1 milhões de doses aplicadas, o que representa 72,4% deste público, seguido pelas puérperas (71,2%) e indígenas (68,6%).

Os grupos que menos se vacinaram são as crianças (49,9%), gestantes (53,4%), professores (60,2%) e trabalhadores de saúde (64,2%).

Além do grupo prioritário, também foram aplicadas 7,1 milhões de doses nos grupos de pessoas com comorbidades, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional.

Maior cobertura

Os estados com a maior cobertura de vacinação no país, até o momento, são:

  • Amapá (85,7%)
  • Paraná (78,1%)
  • Santa Catarina (77,7%)
  • Rio Grande do Sul (74%) e
  • Goiás (70,1%)

Menor cobertura

Os estados com menor cobertura são:

  • Roraima (47,9%)
  • Rio de Janeiro (49%)
  • Pará (52,1%)
  • Mato Grosso (55,8%)
  • Rondônia (56,2%)
  • Acre (56,4%)
  • Mato Grosso do Sul (57,1%)

Entre as regiões do país, o Sul apresenta maio cobertura vacinal, com 76,3%, seguida pelas regiões Centro-Oeste (63,7%), Nordeste (62,3%); Sudeste (61,2%) e Norte (58,2%).

A vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores que são a novidade deste ano.

Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação.

Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

Segurança

A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2017 protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).

A vacina contra influenza é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe.

Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal é realizar a imunização antes do início do inverno.

O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.

Para a 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, o Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina, garantindo estoque suficiente para a vacinação em todo o país.

Com informações do Ministério da Saúde