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Ambulante egípcio agredido ganha ajuda pra ter ‘food-truck’

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10 / 08 / 2017 às 00 : 00
Foto: Alba Valéria Mendonça / G1
Foto: Alba Valéria Mendonça / G1

Contra a agressão, a força e união das pessoas. Um empresário quer comprar um food-truck para um amigo egípsio que foi xingado no Rio de Janeiro.

Guilherme Benedictis está promovendo um esfihaço nas redes sociais: o “Comer esfiha na barraca do Mohamed”.

Guilherme já conta com a confirmação de quase 10 mil pessoas e despertou o interesse de outra 30 mil para o evento marcado para sábado, 12, das 9h às 18hs.

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A ideia surgiu depois que Mohamed Ali que foi vítima de intolerância enquanto vendia salgados na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na semana passada.

O rapaz, que quer legalizar sua barraquinha, foi xingado mas não deu queixa na delegacia.

O egípsio conquistou a simpatia de muitos cariocas, incluindo Guilherme, que também começou uma “vaquinha on line” para conseguir um food truck para o amigo.

Na quarta-feira (9), Benedictis abriu uma conta num site de arrecadação para comprar o food truck para Mohamed.

A vaquinha pretende arrecadar R$ 30 mil para a compra do veículo, que Mohamed promete instalar em Copacabana mesmo.

E para não fazer feio, já convocou os amigos – a maioria sírios refugiados – para ajudá-lo a preparar os salgados para o esfihaço. Ninguém vai ficar com fome.

“Aqui sou muito feliz, só quero trabalhar. Gosto de cozinhar, não quero saber de guerra, quero paz. E agora, com a ajuda dos amigos, posso até realizar o meu sonho”, disse Mohamed.

Filho de pai egípcio e mãe síria, ele chegou a ser identificado como refugiado sírio que veio para o Brasil tentar a sorte e fugir da violência em sua terra natal, o Egito.

A virada

Simpático e sempre sorrindo, Mohamed diz que depois da agressão passou a vender mais salgados – esfihas, falafel, kibes e biscoitos árabes – que aprendeu a fazer com sua mãe.

A média de 50 a 60 salgados por dia vendidos a R$ 2,50 cada, vem aumentando, assim como sua popularidade.

Todo mundo para para cumprimentar o ambulante, se solidarizar e fazer um lanchinho, como Elizabeth Fernandes, que todos os dias compra salgados do ambulante depois que sai da academia.

Com informações do G1

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