“Uber” de mulher pra mulher chega a outras cidades

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Por Só Notícia Boa
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Foto: Fernanda Moura/Tribuna do Ceará

A ideia do Uber feminino está se espalhando por várias capitais brasileiras. São carros em que mulheres dirigem para passageiras também do sexo feminino, para evitar que haja assédio e piadinhas de mau gosto durante a viagem.

Depois do aplicativo Lady Driver, lançado em março deste ano em São Paulo, agora o Divas Flor está rodando nas ruas do Ceará.

O Divas For, foi em criado em junho pela motorista Eveline Carolina e duas amigas – Monique e Cibele – e há um mês o aplicativo cearense está no ar.

“Eu era motorista do Uber, e muitas mulheres relatavam que tinham medo de andar com homens, principalmente no horário da noite. Então, fui pensando em criar um aplicativo que podia deixar elas (sic) mais à vontade e sem chance de sofrerem assédio”, relata.

As proprietárias contrataram uma empresa que administra o app, que só está disponível em celulares com o sistema operacional Android.

Os carros também tem suas especificidades. Devem ser acima de 2008, possuir quatro portas e ar-condicionado.

Vantagens

A vantagem para as motoristas parceiras do Divas For é que não há divisão dos valores da corrida com a administração do aplicativo, diferentemente dos concorrentes.

Todo o valor arrecadado é das motoristas, que pagam para a central um valor mensal de R$ 200 – também bastante abaixo do custo que motoristas repassam, por exemplo, para o Uber mensalmente.

Os valores das tarifas são semelhantes ao Uber. Cada quilômetro custa R$ 1,20 e o minuto é R$ 0,15. Já a tarifa base sai no valor de R$ 2,50 e o preço mínimo de cada viagem é de R$ 6,75.

Homens

Apesar do foco ser feminino, homens acompanhados de mulheres também pode realizar as viagens.

“A nossa restrição é no cadastro que só pode ser feito por mulheres. Porém, as mulheres acompanhadas de namorados e filhos podem entrar no carro normalmente”, finaliza.

Lady Driver

Já a Lady Driver, de São Paulo, cadastrou em menos de seis meses mais de 8 mil motoristas na capital e em Guarulhos, na Grande SP.

Agora o ‘Uber feminino” quer expandir o serviço para o Rio de Janeiro.

A fundadora e hoje CEO da Lady Driver conta que criou o serviço após ter sofrido assédio.

“Ele (o motorista) me buscou na porta de casa e chegou a mudar o caminho. Cheguei bem, graças a Deus, mas comecei a pensar quantas mulheres passam por isso diariamente. A gente se sente mais segura e tranquila com outra mulher”, disse Gabriela Correa, de 35 anos.

Ela comanda a empresa, que tem 15 funcionários.

Gabriela diz que o serviço serve também para proteger as profissionais.

“Era uma demanda das mulheres que dirigiam e para quem ninguém olhava. Valorizamos o trabalho delas”, contou.

“O nosso trabalho serve para mostrar que temos voz, que o assédio não é uma coisa rara.”

Serviço

Baixe os aplicativos nos links abaixo:
Divas For  (GooglePlay)
Lady Driver (GooglePlay)
LadyDriver (AppleStore)

Com informações da PEGN e TribunaDoCeará