Pessoas que ouvem música alegre foram melhores em testes que exigiam pensamento “fora da caixa”.
Um estudo holandês mostra que é possível curar o bloqueio criativo com músicas felizes.
Na pesquisa da Universidade Radboud, na Holanda, 155 voluntários na faixa dos vinte anos resolveram problemas ao som de várias peças de música erudita.
As peças foram classificadas com o poder de despertar alegria, tristeza, calma ou ansiedade.
Pensamentos
Os testes eram feitos num local isolado, onde o único estímulo era a própria música.
A partir daí os voluntários buscavam a resolução de problemas seguindo uma, de duas linhas de raciocínio possíveis: o pensamento convergente e o pensamento divergente.
O pensamento convergente é quando você concentra sua atenção em chegar à melhor solução possível para um problema com os recursos disponíveis.
Em um dos três testes que foram feitos, os participantes precisaram conectar três palavras, que aparentemente não tinham relação entre si, com uma quarta palavra que desse sentido ao conjunto.
Já o pensamento divergente é necessário para dar um grande número de usos e aplicações a um objeto que, inicialmente, só teria uma.
Tijolo
No teste, o objeto em questão era um tijolo e os participantes precisavam pensar em maneiras de usá-lo que não fossem construir um casa ou um prédio.
Resultado
Os pesquisadores concluíram que nenhuma forma de música é capaz de melhorar o desempenho em testes de pensamento convergente.
Por outro lado, a pontuação média dos participantes que fizeram o teste de pensamento divergente ouvindo músicas classificadas como felizes pelos pesquisadores foi de 76 a 94.
Se você se interessou pela trilha sonora, As Quatro Estações, de Vivaldi, foi uma das peças usadas nos testes.
Além das clássicas, o pessoal da Superinteressante indicou Come on Eileen, caso você trave no trabalho:
A gente aqui do SóNotíciaBoa indica Viva La Vida do Coldplay:
Com informações da Revista Superinteressante
