Cresce em 25% geração de energia eólica no Brasil

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Por Só Notícia Boa
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Foto: Pixabay

A produção de energia limpa, eólica, começou a dar sinais de força no Brasil.

O crescimento entre janeiro e julho de 2017, foi 25,3% maior em relação ao mesmo período do ano passado.

A informação é da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE – referente à produção de energia eólica em operação comercial no Sistema Interligado Nacional – SIN.

Lembrando que energia eólica é a transformação da energia do vento em energia útil – como acontece no uso de aerogeradores para produzir eletricidade, moinhos de vento para produzir energia mecânica, ou velas para impulsionar veleiros.

As usinas da fonte produziram um total de 3.794 MW médios frente aos 3.029 MW médios gerados no mesmo período de 2016.

Ao final de julho deste ano, a CCEE contabilizou 446 usinas eólicas em operação comercial no país, que somavam 11,3 GW de capacidade instalada, um aumento de 19,7% frente à capacidade das 371 unidades geradoras existentes em julho de 2016.

No início de setembro, a ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica – contabilizou 12,18 GW de capacidade instalada e 486 parques eólicos, incluindo-se nesta conta também as usinas que já entraram em teste.

Maiores produtores

Os dados de geração da CCEE apontam que o Rio Grande do Norte permanece como maior produtor de energia eólica do país com 1.227 MW médios em 2017, aumento de 25,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em seguida, aparece a Bahia com 819 MW médios produzidos (+30%) e o Rio Grande do Sul.

“Estamos agora em plena ‘safra’ do vento, nosso período do ano de melhores resultados, e recebemos quase que diariamente informações de recordes de geração do ONS “, diz em nota Elbia Gannoum, presidente executiva da  Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

“Na quinta-feira da semana passada, por exemplo, as eólicas abasteceram 64% da demanda média do Nordeste.

Isso em um dia de semana, com alta demanda, é algo extraordinário. Se considerarmos o Brasil todo, já chegamos a atender cerca de 12% da demanda nacional. E esses números tendem a crescer com mais parques entrando em operação”, completa.

Com informações da Exame