Meninas ajudam orfanato com dinheiro da mesada, unidas

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Por Só Notícia Boa
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Foto: Clóvis Gonçalves / Arquivo pessoal

Já ouviu a frase “Quem quer faz, quem não quer manda”? Seis meninas quiseram, planejaram e fizeram.

Com a mesada que ganham, as garotinhas de 9 e 10 anos ajudam crianças em situação de abandono do Educandário Santa Margarida, em Rio Branco. no Acre.

Elas usam o dinheirinho para comprar mantimentos para a entidade.

Juntando as mesadas elas já ajudaram o Educandário três vezes, 3 meses seguidos.

As amigas economizaram R$ 300 e também compraram produtos de higiene pessoal.

Para dar nome ao trabalho solidário, elas criaram o projeto ‘Ame Amar’.

Como

A idealizadora do projeto é Maria Luiza, de 9 anos.

Ela conta que sentiu vontade de ajudar outras crianças e com a ajuda da mãe fez cofrinhos e distribuiu entre as amigas.

A primeira reunião do grupo aconteceu em maio na escola onde elas estudam.

“A gente conversou, combinou como que a gente ia fazer, elas ficaram muito animadas, disseram: ‘ai Maria bora, bora’, porque tinha umas que nunca tinham ido lá no Educandário, queriam conhecer as criancinhas, aí foi bem legal”, disse ao G1.

No dia da entrega das doações, o grupo se emocionou ao conhecer de perto a realidade das crianças que vivem no abrigo.

“A gente conheceu muitas outras crianças, inclusive uma que ia de braço em braço, ela não largava”, relembra.

Também fazem parte do projeto Anna Lívia, Alice Andrade e Luísa de Souza, de 9 anos, além de Marília Izabel Carvalho e Vitória Bittencourt Carvalho, ambas de 10 anos.

Apoio dos pais

A enfermeira Ingrid Gomes Taveira, mãe de Maria Luíz, diz que a filha sempre teve atitudes solidárias e já era incentivada pelos pais a ter organização financeira.

“A ideia das crianças é fazer também brincadeiras, contar histórias, servir um lanche e agora já estão com a ideia de levar algo no Natal, mas principalmente levar abraços e amor”, diz Ingrid.

Para facilitar a comunicação entre as mães das estudantes, Ingrid criou um grupo no whatsApp, que serve de apoio para a execução das ações.

Ela acredita que incentivar esse tipo de atitude gera crianças solidárias e mostra uma realidade diferente para elas.

Com informações do G1