Chega de ter apenas alguns assentos reservados para idosos, grávidas, mulheres com crianças de colo e pessoas com deficiência de mobilidade. Agora todos são preferenciais nos ônibus e Metrô do Distrito Federal. Todos!
Começou a valer esta semana a lei que torna todas as cadeiras prioritárias para essas pessoas.
Na prática, significa que um passageiro sentado terá de se levantar se alguma pessoa beneficiada pela medida estiver sem lugar.
A lei diz que não vai ser necessário fazer nenhuma mudança estrutural nos coletivos.
Ela determina que estações e os próprios coletivos tragam avisos alertando para a nova regra.
O diretor do DFTrans, Léo Carlos Cruz, afirmou que não será feita fiscalização ostensiva para verificar a aplicação da lei.
“Muito mais do que o caráter punitivo, a gente entende que ela tem caráter educativo e pedagogico”, declarou.
“Da mesma forma como é praticada e fiscalizada a lei antifumo, a própria sociedade vai ajudar na aplicabilidade da lei, e motoristas e cobradores têm prerrogativa de orientar o usuário”, continuou Cruz. “Em razão de conflito, podem solicitar ajuda de apoio policial. Mas não acredito que isso será preciso.”
O Metrô informou que vai colocar avisos no sistema de som, de circuito de TV e adesivos nas paredes para informar a população.
O projeto
O projeto sancionado integralmente pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) é de autoria dos deputados distritais Cristiano Araújo (PSD) e Ricardo Vale (PT).
A intenção é “reforçar o exercício da cidadania e o respeito ao próximo” defendeu o deputado Cristiano Araújo.
Com informações do G1