Janeiro começa com boa notícia para o bolso do consumidor: a conta de luz vai ficar mais barata no Brasil. Pouco, mas vai.
As chuvas das últimas semanas ajudaram a recuperar o nível dos reservatórios das hidrelétricas e com isso foi acionada a bandeira verde neste mês.
Isso significa que não haverá taxa adicional.
Em dezembro, vigorou a bandeira vermelha em seu primeiro patamar, cuja taxa é de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
“O acionamento dessa cor indica condições favoráveis de geração hidrelétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN). Mesmo com a bandeira verde é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica”, informou a Aneel.
O sistema de bandeiras tarifárias leva em consideração o nível dos reservatórios das hidrelétricas e o preço da energia no mercado à vista (PLD).
Mudança
O método está em audiência pública e pode ser alterado no início de 2018.
No novo sistema, a bandeira verde continua sem taxa extra.
Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1 a cada 100 kWh.
No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3 a cada 100 kWh.
E no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5 a cada 100 kWh.
O sistema de bandeiras tarifárias é uma forma diferente de cobrança na conta de luz.
O modelo reflete os custos variáveis da geração de energia.
Antes, esse custo era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros, a Selic.
Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar sustos na conta de luz.
Com informações do EM Economia