Perdoar faz bem para coração, pressão e sono, explicam médicos

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Por Só Notícia Boa
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Foto: reprodução / VitalSmarts

Quer melhorar sua saúde? Aprenda a perdoar! Sim, perdoar fazer bem para o coração, para a alma e para a vida.

Quem não perdoa fica com uma ferida aberta, liberando o tempo todo hormônios do estresse que podem fazer mal para o coração, disse o cardiologista Artur Zular ao programa Bem-Estar da TV Globo.

É verdade que pedir perdão não é fácil. Perdoar também não. Mas quando perdoamos, o estresse associado ao ressentimento diminui a ponto de suas consequências serem notáveis fisicamente, no nosso próprio corpo.

Diversos estudos mostram redução da pressão arterial, da frequência cardíaca, da tensão muscular. Quem perdoa também experimenta maior relaxamento, mais bem-estar e sensação de controle.

Motivo

O perdão aumenta oxitocina, hormônio do relacionamento. Melhora a imunidade e a sensação de bem-estar, aumenta a liberação de serotonina e dopamina, neurotransmissores que melhoram o humor.

Não perdoar pode deixar o sistema de alerta sempre ligado.

A constante liberação de hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol, no nosso corpo faz mal, atrapalha o sono, aumenta a pressão arterial, a frequência cardíaca e a glicemia.

Em outras palavras, perdoar, além de deixar você mais leve, faz economizar no gasto com remédios.

Raiva

Mas também é preciso se livrar da raia, que pode matar aos poucos, como lembrou o psiquiatra e consultor do Bem Estar Daniel Barros.

A dica é deixar a raiva ir embora!

De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, existem dois tipos de perdão, o racional e emocional.

Estudos mostram que quando a gente perdoa racionalmente – não vou mais pensar nisso, talvez eu estivesse errado – diminui um pouco a carda negativa.

Mas é o perdão emocional – abrir mão das sensações negativas – que traz o benefício real para o corpo.

Isso faz diminuir do estresse, cortisol, e com isso melhora a saúde do coração.

Treinamento

Para o cardiologista Artur Zular, a capacidade de perdoar é muito requintada e por isso precisa ser treinada, repetida como um mantra.

A raiva, como qualquer emoção, é transitória. Pode durar minutos e horas, mas nunca dias. Raiva que ainda persiste no dia seguinte, semana seguinte, é fruto do nosso raciocínio.

Alimentamos a questão e vamos remoendo essa suposta injustiça, com o foco no negativo. Não podemos considerar isso uma emoção, é algo racional.

Então, tudo bem sentir raiva e esperar a raiva passar para conversar e se reconciliar, mas não é legal ficar remoendo a raiva por dias.

A compaixão – se colocar no lugar do outro – é um sentimento crucial para a reconciliação.

Com informações do Bem-Estar