Esperança para pessoas em coma! Um sistema de I. A., Inteligência Artificial, criado por especialistas da China, consegue identificar com quase 90% de precisão os pacientes que vão acordar do coma.
O sistema, testado pelos melhores neurologistas do país, analisou as condições variáveis de sete pacientes em Pequim que foram desenganados e disse que eles acordariam num prazo de 12 meses.
Os médicos avaliaram que eles estavam na escala de recuperação, ou seja, que iriam acordar… e realmente os 7 acordaram do estado vegetativo! Os resultados dos testes foram publicados na revista científica internacional eLife .
O sistema foi desenvolvido ao longo de cinco anos pela Academia Chinesa de Ciências e pelo Hospital Geral do PLA.
“Nós previmos com sucesso um número de pacientes que recuperaram a consciência após serem inicialmente determinados a não ter esperança de recuperação”, disseram os pesquisadores em um comunicado.
“A possível previsão da recuperação da consciência do paciente afetará diretamente a escolha das estratégias de tratamento clínico e até a escolha da vida ou da morte pelos familiares do paciente”, acrescentou a equipe.
O sistema poderá ajudar inclusive as famílias a terem mais certeza na hora de autorizarem a doação de órgãos.
Como
O sistema, que teria uma taxa de sucesso de 88%, enxerga detalhes “invisíveis” em centenas de imagens do cérebro humano, ao contrário do método atual, que avalia as chances de recuperação de um paciente de acordo em testes de reação subjetivos e no julgamento de fatores, como a idade e a condição do cérebro.
Os cientistas acreditam que, com seus algoritmos cuidadosamente calculados, a I.A. poderá ser uma ferramenta inestimável para os médicos diagnosticarem os pacientes com mais precisão no futuro.
“Atualmente, existem mais de 500.000 pacientes com distúrbios crônicos de consciência causados por traumatismo cerebral, derrame e encefalopatia hipóxica, com um aumento anual de 70.000 a 100.000 pacientes na China, o que traz um pesado ônus econômico para as famílias e sociedade.
Com informações do GNN
