Descoberta tecnologia para deixar internet bem mais rápida

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Por Só Notícia Boa
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Foto: Getty Images / iStock Photos

Uma nova tecnologia poderá revolucionar a indústria das comunicações e permitir que você navegue em velocidades bem mais rápidas na internet.

Pesquisadores da Universidade de Hong Kong e de Harvard, em parceira com laboratórios de tecnologia da informação, conseguiram fazer um novo “modulador óptico”. O estudo foi publicado na revista Nature,

Esses moduladores são capazes de converter sinais elétricos em alta velocidade para sinais ópticos em dispositivos como computadores, antes de transmitir os sinais por fibra ótica.

Velocidade

O modulador é menor, mais eficiente com transmissão de dados e que custa menos.

Ele mede de 1 a 2 centímetros – sua área de superfície é 100 vezes menor do que os tradicionais que são usados atualmente.

A tecnologia inovadora faz o modulador ser pequeno mas pode transmitir dados em taxas acima de 210 Gbit/segundo, com 10 vezes menos perdas ópticas que os atuais moduladores.

Além disso, o invento revolucionário ainda gasta menos energia do que os aparelhos atuais.

O estudo aponta que a novidade vai pavimentar o caminho para uma rede de comunicações com mais velocidade, mais poder e com melhor custo-benefício.

O caminho de um sinal de um site de streaming, por exemplo, começa no servidor da página. Aí ele navega na rede de internet até chegar à “última milha”, que é como se fosse a porta dos edifícios dos usuários.

Nesse caminho, existem redes de fibra óptica ou de alta velocidade – o ganho está exatamente na transformação desse sinal no final do caminho.

Quando

Mas a novidade ainda pode demorar para chegar ao consumidor, de acordo com Flávio Mello, professor de Engenharia Eletrônica e Computação da Escola Politécnica da UFRJ.

“A nova tecnologia impacta bem, mas a única questão é que esse ganho não é instantâneo. Você tem equipamentos que já estão colocados na rua em operação e que precisam ser substituídos por um como esse. Em geral as companhias têm um cronograma de troca de equipamento. Se esse entrar em produção, essa troca começa a acontecer gradativamente”, analisou.

Com informações do BOL