Aposentado doa medula 2 vezes e salva desconhecidos

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Por Só Notícia Boa
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Wilmar após o procedimento

O servidor aposentado do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, Wilmar Nery da Silva, doou medula duas vezes em menos de 3 anos, pra ajudar a salvar vidas de pessoas que não conhecia.

Doador de sangue desde 1990, quando seu sogro passou por uma cirurgia e precisava do banco de sangue, Wilmar se tornou doador de medula em 2016, quando percebeu que conseguiria salvar vidas de uma forma “fácil”.

Estima-se que a chance de se encontrar um doador compatível entre não aparentados é de 1 em 100 mil. Entre parentes as chances são um pouco maiores 1 em 100 de doadores. E Wilmar conseguiu duas vezes.

Na primeira doação, Wilmar foi até Curitiba. Lá, após uma bateria de exames, ele doou para uma criança.

Agora, neste mês de janeiro ele mais uma vez foi doador. Nas duas situações as identidades não foram divulgadas.

Quanto aos mitos sobre a doação ele esclarece. “A única mudança que sinto é poder dar a possibilidade de alguém continuar brigando pela vida”, afirmou o paciente.

Como doar

Para doar medula é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e ter boa saúde.

Para fazer o cadastro, basta procurar o hemocentro mais próximo e fazer a coleta de uma amostra de sangue (10 ml), para realização do exame de compatibilidade, que identifica as características genéticas de cada indivíduo.

Depois estes dados são inseridos no cadastro. Quando a compatibilidade é confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação.

Existem dois métodos de doações: no primeiro o doador passa por um exame clínico para confirmar o bom estado de saúde, não precisando mudar nenhum hábito de vida, trabalho ou alimentação.

Confirmado o estado, a doação é feita no centro cirúrgico, sob anestesia geral ou peridural, e dura aproximadamente 90 minutos.

Este foi o procedimento que Wilmar passou em 2016 .“Parece mais como um desconforto, como dor de academia”, contou ele.

Na outra forma de doação, o doador faz uso de uma medicação por cinco dias para aumentar o número de células-tronco circulantes no seu sangue.

Após esse período, a pessoa faz a doação por meio de uma máquina que colhe o sangue da veia.

Esse foi o procedimento que Wilmar fez neste mês de janeiro e conta que é mais simples ainda, com todos os instrumentos descartáveis e que não houve dor alguma depois.

“A única mudança que sinto é poder dar a possibilidade de alguém continuar brigando pela vida”, ressaltou.

Com informações do Correio do Estado

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