Japão descobre função de proteína que mantém a pele jovem

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Por Só Notícia Boa
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Foto: Pixabay

Um estudo do Japão, publicado na revista científica Nature, descobriu como uma proteína ajuda a manter as células da pele fortes e jovens.

A proteína COL17A1 promove a competição entre células da epiderme, ou seja, as células mais fortes “vencem” as mais velhas e nos dão uma pele firme e rejuvenescida.

Isso acontece porque quanto maiores os níveis de COL17A1, maior o número de hemidemossomos, estruturas ligadas ao envelhecimento. Ao competir por espaço no corpo, as mais jovens levam vantagem – e as mais velhas são descartadas.

Com o passar dos anos e aumento do estresse, a concentração de COL17A1 nas células diminui. Sem a competição estimulada pela proteína, as células velhas se reproduzem, deixando a pele flácida e mais difícil de se regenerar.

“Células-tronco danificadas ou estressadas podem ser eliminadas seletivamente por células-tronco intactas todos os dias em nossa pele”, disse Emi Nishimura, professor do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Odontologia de Tóquio, que liderou a pesquisa.

A pesquisadora declarou em comunicado que há a intenção de colaborar com a indústria farmacêutica e de cosméticos para o uso clínico dos compostos químicos.

Como

O mérito da pesquisa, após descobrir os benefícios da proteína, foi tentar estimular sua produção no corpo.

Isolando e aplicando dois compostos químicos nas células, os pesquisadores foram capazes de promover uma melhor cicatrização e regeneração da pele.

Por enquanto os experimentos não foram feitos em humanos, só em tecidos bem parecidos com os nossos: as caudas de ratos.

A pesquisa representou um grande avanço em experiências de competição celular, que antes só haviam sido estudadas a fundo em drosófilas – aquelas mosquinhas que voam em cima das frutas.

Os resultados demonstram a possibilidade de substituição de células danificadas por saudáveis em tecidos adultos.

Mais pesquisas devem ser feitas para descobrir se esse mesmo processo pode ocorrer em outros órgãos que possuem células epiteliais.

Com informações da MedicalXpress e Super

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