Começam testes em humanos de vacina contra a chikungunya

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Por Só Notícia Boa
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Foto: Pixabay

A vacina contra a chikungunya entra na fase de testes em humanos. Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, estão tentando descobrir agora se a dose é segura e eficaz contra a doença.

Segundo informações do infectologista mexicano Arturo Reyes-Sandoval, os testes da vacina contra chikungunya envolvem 24 voluntários no Reino Unido.

Se tudo der certo, a segunda rodada de testagens será ao longo do ano que vem, envolvendo entre 120 e 150 pessoas no México.

Arturo afirmou que os testes realizados atualmente buscam uma dosagem eficiente para a imunização, que já demonstrou não apresentar efeitos adversos.

O estudo no México deverá avaliar também a possibilidade de uma vacina que combine a imunização da chikungunya e zika de forma segura.

Caso a pesquisa caminhe no melhor dos cenários, uma vacina contra a doença pode estar disponível em cinco anos, estima o pesquisador.

Ao contrário de outros vírus, o da chikungunya tem uma capacidade limitada de mutação, o que permitiu que os pesquisadores mapeassem todas as suas formas registradas e criassem uma vacina com base em uma sequência genética que abrange todas e permitisse precaver futuras mutações.

“Estamos um passo à frente do vírus,” comemora Arturo.

Brasil

A presença do vírus no Brasil e a capacidade de instituições como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz fazem com que o país seja um importante parceiro para o futuro das pesquisas desenvolvidas em Oxford.

“Depois de testarmos no México, considero que o país mais importante para finalizar esse desenvolvimento é o Brasil. O Brasil tem capacidade econômica e instituições fortes para poder produzir a vacina,” apontou Arturo.

O infectologista afirmou que o principal entrave para os avanços no combate à doença eram a falta de conhecimento e de financiamento para as pesquisas.

“Historicamente, a grande dificuldade foi a falta de interesse. Agora, a chikungunya está em muitas partes do mundo e está chegando à Europa. Isso favorece o financiamento.”

Com informações do Diário da Saúde

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