Os idosos do Lar Amor e Vida, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, conseguiram todos presentes de Natal que queriam. São pedidos tão simples que chegam a emocionar.
A associação que cuida deles fez um post esta semana pedindo ‘padrinhos’ para doarem o que os vovôs e vovós queriam neste fim de ano.
As fotos dos idosos segurando quadros com seus nomes e os presentes tocaram tanta gente que em menos de 24 horas, todos foram apadrinhados.
Nas placas eles pedem coisas simples como queijo inteiro, bengala, cinto, camisa do Vasco, salgadinhos, perfume e bijuterias, entre outros.
A campanha continua
Agora a instituição quer arrecadar ítens para fazer a ceia de Natal do Lar Amor e Vida, que além dos idosos também abriga crianças.
“Todos os idosos foram apadrinhados, e a meta agora é a festa de Natal deles e das crianças. Esses itens que a gente consegue arrecadar são o que nos mantêm até a metade do ano seguinte”, disse Agnes Ribeiro, coordenadora de captação de recursos do local.
A associação tem recebido um grande número de voluntários para ajudar na festa de Natal.
“Temos recebido ajuda de barbeiros, doces e itens para a festa, e outros tipos de doações, como artigos de uso pessoal. E quando a gente supera a nossa demanda, conseguimos ainda ajudar outras entidades”, comemora a diretora da associação.
Crianças
Além do asilo, a associação trabalha com crianças carentes de regiões próximas, como a comunidade do Batan.
No total são atendidos 173 idosos e 200 crianças, que recebem atendimento de reforço escolar em dois turnos, atividades educativas, culturais, esportivas e sociais, que funcionam de segunda a sexta-feira.
Os idosos são atendidos em quatro unidades: Santa cruz, Realengo, Nova Iguaçu e Paty do Alferes. As crianças frequentam o espaço que fica em Santa Cruz.
História
O idealizador do projeto é o veterano de guerra, avô de Agnes, Isaias de Souza Maciel, de 95 anos, que, após retornar da Itália, no período da Segunda Guerra Mundial, decidiu ajudar pessoas.
Em 1961, ele criou a associação em Realengo, na Zona Norte, que começou apenas com atendimentos ambulatoriais.
Atualmente, Isaías trabalha na sede da associação e refere-se a ela como “obra de amor e fé”.
Com informações do Extra
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