Imagine nunca mais precisar pintar sua casa, economizar com aquecimento e ar-condicionado, embelezar a fachada e de quebra ajudar a reduzir o efeito estufa do planeta?
É essa solução que pesquisadores espanhóis propõem.
Eles desenvolveram um concreto biológico que faz crescer naturalmente liquens e musgos, depois que a construção fica pronta.
O tal concreto biológico consiste de uma placa de concreto, que faz o papel de elemento estrutural, à qual são adicionadas três camadas.
A de impermeabilização evita que a umidade passe para dentro do edifício.
A biológica, propriamente dita, tem uma estrutura interna que permite a captação de água da chuva para os musgos e líquens.
Por último, é aplicada uma camada de impermeabilização inversa, que garante a manutenção da umidade na segunda camada.
O objetivo é criar prédios com “fachadas vivas”, para melhorar o conforto térmico interno e evitar gastos de energia com aquecimento e ar-condicionado, dependendo da estação.
Cimento semente
Conforme os pesquisadores “A inovação deste novo concreto é que ele se comporta como um suporte para o crescimento biológico natural e o desenvolvimento de certos organismos biológicos, particularmente certas famílias de algas, fungos, liquens e musgos,”
“A ideia é também que as fachadas construídas com o novo material mostrem uma evolução temporal por descoloração, dependendo da estação do ano, bem como da família de organismos predominantes. Com esta técnica podemos evitar o uso de outras vegetações, para evitar que as raízes estraguem a construção.”
Para impedir a entrada de umidade dentro das construções os pesquisadores adicionaram uma camada impermeabilizante entre a vegetação e a área interna.
Agora eles trabalham para acelerar ainda mais o crescimento da vegetação e fazer com que que a fachada fique verde e atraente em no máximo um ano depois do término da construção.
O valor do novo produto não foi divulgado.
Com informações do Inovação Tecnológica:
