Nova placa solar produz 20 vezes mais energia: mais barata e com elegância

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Por Bruno M.
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Por Gerson Belchior
Quando pensamos em energia solar, a primeira ideia que vem a mente são aquelas grandes placas escuras e planas, parecidas como uma versão super-vitaminada daquelas pequenas placas de energia solar usadas em algumas calculadoras.
A empresa norte-americana V3Solar pretende mudar essa imagem da energia solar com a  Spin Cell, a primeira placa solar que além de muito bonita é extremamente eficiente.

A Spin Cell é pequena, tem o formato de cone e pode reduzir o gasto energético e impacto ambiental que produzimos em nosso dia a dia por ser muito mais eficiente que as células tradicionais.

O antigo formato, plano e fixo, é composto por várias células.
Devido ao movimento do sol no céu durante o dia, algumas células captam mais energia que as outras, ficando saturadas e menos eficientes, enquanto as demais são sub-utilizadas.
A eficiência também diminui a medida em que a placa está mais aquecida com o calor do sol.
A Spin Cell também é composta por várias células, mas seu corpo giratório e seu formato de cone permitem que ela capte energia solar constantemente e de ângulos variados.
Também devido ao movimento, a saturação e a sub-utilização das células é reduzida, assim como a temperatura, aumentando a eficiência do conjunto.  
Segundo o fabricante, a Spin Cell pode produzir 20 vezes mais eletricidade, equivalente a mesma área ocupada por uma placa plana tradicional.
Assista o filme abaixo (em inglês) para entender melhor seu funcionamento.

A empresa calcula que sua produção de energia será mais barata do que a convencional.
Cada Spin Cell poderá gerar eletricidade a US$ 0,08 por kWh.
Nos Estados Unidos, isso significa dois terços do preço atual da energia.
Mas a Spin Cell ainda não é uma realidade.
O protótipo está recebendo os últimos ajustes para fabricação em massa da placa giratória. 
Na mensagem da fabricante: “Se nós vamos mudar o mundo, bem que ele poderia ser bonito”, e pelo jeito poderá ser mais econômico também. 
Fontes:
gerson@sonoticiaboa.com.br