Fita cassete comemora 50 anos: amor, raiva e nostalgia

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Por Bruno M.
Imagem de capa para Fita cassete comemora 50 anos: amor, raiva e nostalgia
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Basf, TDK, Sony, Scotch, Maxell, Phillips… marcas com os tipos normal ou de chromo…

Quem tem menos de 30 anos de idade certamente não viveu no mundo da inesquecível fita cassete, ou K-7, uma caixinha plástica que continha metros de fita magnética fininha, usada para gravar sons em sistema analógico.

Até os anos 90 elas eram o único sistema caseiro e portátil que a juventude da época tinha para gravar músicas, dos cantores e bandas favoritos e das emissoras de rádio.
E muita gente emprestava discos de vinil dos amigos para gravar, porque saía bem mais barato –  já era a pirataria, engatinhando.

Na época até os artistas usavam as fitas cassete para gravar suas ideias, assim que elas surgiam, para não esquecerem depois.

Sucesso do cassete
Com o tempo as gravadoras passaram a lançar os trabalhos dos músicos em duas versões: em disco de vinil e  fita cassete, tamanha a procura, para tocar as fitas em casa e no carro, nos chamados “toca-fitas”, aparelhos que deram origem ao rádio com CD dos carros.
Nos anos 70 e 80, qualquer apaixonado por música tinha consigo uma boa coleção de cassetes prontas para entrar no gravador ou no “toca-fitas”.
Mesmo porque os discos importados levavam até meses para chegar ao Brasil e eram caros….
Fita quebrada
O problema era a durabilidade das fitas.
Depois de tocar muito, as elas enroscavam no equipamento, amassavam e não raras vezes, se partiam… e lá se ia aquele arquivo musical tão querido.
Tinha gente desesperada que emendava as pontas partidas das fitas cassete com fita durex, para não perder os “temas da sua vida”.
Principalmente se era aquele cassete recebido de presente do (a)  namorado (a)…
E a caneta BIC? Só ela cabia nesses dois buraquinhos para rebubinar a fita…
Era um pânico total, que agora faz rir, quando os mais velhos lembram dos velhos tempos.
Quem não tem uma história pra contar de alguma fita K-7?
História
A velha cassete, aposentada pelos CDs e pelos aparelhos de arquivo de áudio, como ipods e iphones, está completando este mês 50 anos.
Ela foi criada em Setembro de 1963, nas instalações da Philips, em Amsterdã, na Holanda.
Um grupo de engenheiros deu origem à pequena caixa plástica, com fita magnética dentro.
Precursora
Foi, por exemplo, graças ao cassete que apareceu o primeiro walkman – que deu origem aos ipods da vida, para que as pessoas pudessem ouvir as música prediletas em qualquer lugar, enquanto caminhavam.
De tão queridas pelas pessoas com mais de 35 anos, as fitas cassete hoje são cultuadas como tema para capinhas de celular, cadernos e estampas para bolsa.
Pura nostalgia, porque os equipamentos digitais são infinitamente  melhores, apesar de também darem “pau” de vez em quando.
Com informações do Boas Notícias.