10 melhores cidades pequenas pra se viver

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Por Bruno M.
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Foto: Pref. IlhaSolteira/Facebook
Quais as melhores cidades pequenas do Brasil pra se viver?
Dados do IBGE e do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mostram as cidades com menos de 100 mil habitantes que que estão no topo do ranking IDH, que vai de zero a 1,0.
Das 10 melhores, 5 são de Santa Catarina, 4 de São Paulo e 1 de Minas Gerais.
O IDH é medido em todo o mundo pela ONU com base em indicadores de educação, renda e expectativa de vida.
No Brasil, o levantamento ocorre a cada dez anos, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O pesquisa das melhores cidades, pelo site SempreFamília, leva em conta os dados mais recentes, de 2010. 

1 – Águas de São Pedro (SP) –  Com 2.700 habitantes, o município é o menos populoso dentre as 50 cidades brasileiras que estão no topo do ranking do IDH. Nessa lista que compara as mais de 5 mil cidades brasileiras, Águas de São Pedro está em segundo lugar, com 0,854 de IDH. Como uma das estâncias hidrominerais do estado de São Paulo, a cidade que fica a 187 quilômetros da capital, apoia sua economia no turismo.


Águas de São Pedro – Foto: divulgação

2 -Joaçaba (SC) – É considerada a capital do Vale do Rio do Peixe, no oeste catarinense. A maior parte da população de 28 mil habitantes tem origem nos migrantes gaúchos, principalmente da região de Caxias do Sul, de origem italiana e alemã, que, de posse de pequenas glebas de terra, deram os primeiros passos na produção agrícola. A economia da cidade baseia-se também em indústrias do setor metal-mecânico. Joaçaba está entre as dez primeiras cidades do ranking nacional com IDH de 0,827.

3 – Vinhedo (SP) – Educação é a política pública de destaque em Vinhedo, cidade da região de Campinas que fica a 75 quilômetros da capital paulista, tem 71 mil habitantes e IDH de 0,817. Ano passado, Vinhedo recebeu o selo de cidade livre do analfabetismo e ganhou reconhecimento da mídia por seu método de ensino municipal. A cidade viveu o ciclo de café, mas hoje é conhecida pela produção de uva. Os condomínios de alto padrão fortaleceram o comércio e os serviços, como o parque de diversões Hopi Hari.

4 – Nova Lima (MG) – Localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, a cidade tem IDH de 0,813 e 88 mil habitantes. Nos últimos anos, se consolidou como uma cidade de condomínios de alto padrão procurados por quem trabalha em BH e quer um lugar mais tranquilo para viver. Embora o grande símbolo do esporte seja o futebol do Villa Nova Atlético Clube, a cidade se rendeu ao rugby, talvez por inspiração dos antigos imigrantes ingleses, com o Nova Lima Rugby Club, o time dos “leões da montanha”.

5 – Ilha Solteira (SP) – (foto acima)  Localizada no noroeste paulista, a quase 700 quilômetros da capital paulista, Ilha Solteira é uma estância turística nascida de forma planejada no fim dos anos 60 para abrigar os trabalhadores da Hidrelétrica de Ilha Solteira, instalada pela CESP no Rio Paraná. Por isso, seu padrão de urbanização é bastante elevado, com atendimento universal de energia elétrica, água e saneamento básico para seus 26 mil habitantes. O IDH de Ilha Solteira é de 0,812. Os destaques de sua economia são a indústria e a pecuária.

 
Pirassununga: Foto/Academia da Força Aérea Brasileira

6 – Rio Fortuna (SC) – Com IDH de 0,806 e apenas 4.400 habitantes, Rio Fortuna é pacata, mas está próxima do movimento dos balneários catarinenses de Laguna, Imbituba e Garopaba, além de estar a apenas 125 quilômetros da capital, Florianópolis. A cidade, que integra a região metropolitana de Tubarão, tem sua formação ligada à agropecuária familiar adotada pelos colonizadores alemães. Mais recentemente, a cidade tem se apoiado economicamente também na piscicultura e na extração de fluorita.

7 – Rio do Sul (SC) – A cidade de 66 mil habitantes, localizada no vale do Itajaí, está a meio caminho entre Joinville e Florianópolis, ambas a cerca de 180 quilômetros. Como muitas vizinhas, Rio do Sul guarda a herança germânica da colonização na cultura e na culinária. As escolas modelo municipais, de ensino integral, contribuem para o IDH de 0,802. Na economia destacam-se os setores têxtil, metal-mecânico, eletrônico e agropecuário. Há, contudo, um problema cíclico que tira o sono dos riosulenses: as cheias do Rio Itajaí-Açu.

8 – São Miguel do Oeste (SC) – Mais de 650 quilômetros separam a cidade do extremo oeste da capital catarinense, Florianópolis. São Miguel, com IDH de 0,801, foi fundada em 1954, mas tem raízes nas migrações de gaúchos atraídos pela extração de madeira nos anos 20. Embora tenha 39 mil habitantes, a cidade integra uma região com 200 municípios, entre eles Chapecó, que juntos somam 2 milhões de habitantes. Seu parque industrial é formado por empresas dos ramos metal-mecânico, de transportes, móveis e softwares.

9 – Pirassununga (SP) – (foto acima) O fenômeno da piracema no Rio Mojiguaçu, que os tupis descreviam como “peixes barulhentos”, deu nome à cidade. Hoje, no entanto, é a forte presença de estudantes entre os 74 mil habitantes que movimenta Pirassununga. Além de um câmpus da USP, fica lá a Academia da Força Aérea Brasileira. A cidade, localizada a 206 quilômetros de São Paulo, na próspera região de Campinas, conta também com mais de 100 indústrias, entre elas a que produz a famosa cachaça 51. Seu IDH é de 0,801.

10 – Concórdia (SC) – Com IDH de 0,800 e 72 mil habitantes, Concórdia, a 450 quilômetros de Florianópolis, é terceira maior cidade do oeste catarinense e lidera a produção nacional de suínos e aves. Não por acaso, ali nasceu a Sadia. A maior bacia leiteira de Santa Catarina e o Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves também estão em Concórdia. Em 2014, o município obteve o primeiro lugar estadual no índice Firjan de qualidade de vida, que leva em conta indicadores de educação, saúde, emprego e renda.

Com informações do SempreFamília