Olive Garden: tradição italiana nos EUA

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Por Só Notícia Boa
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Foto: Vida de Cozinheiro||Tradicional Zuppa Toscana do Olive Garden|Breadsticks bem quentinhos...|Último dia de parque. Meu sorriso Disney. Impossível não se encantar...|Lasanha

Por Mari Bontempo, do Vida de Cozinheiro, para o SóNotíciaBoa

Se durante sua temporada na terra do Tio Sam você não passou na frente de nenhum Olive Garden, algo de muito errado aconteceu… Rsrs… Sério. Não é exagero.

É bem difícil visitar os Estados Unidos, principalmente a Flórida (destaque para as cidades de Orlando e Kissimmee) e não notar a bela fachada desse charmoso restaurante italiano.

E não. Não é só a beleza da casa que atrai a sua atenção. Mais cedo, ou mais tarde, você vai acabar entrando em uma delas simplesmente porque são muitas. Para ser mais precisa, 830 unidades em todo território americano. Ou seja: não tem como escapar!!!

Tá, não é a coisa mais saudável do mundo! Mas eu garanto: é uma ótima alternativa para quem já não aguenta mais comer hambúrguer, batata frita e cachorro quente… E, antes que você pense, porque até os meus amigos ficam me zuando, eu sou normal! Também gosto de comer besteira!!! Só que tudo tem um limite, não é mesmo?

Já não tenho o hábito de ingerir preparações gordurosas ou muito temperadas e depois de 25 dias na Flórida tudo o que eu queria era “comida de verdade”. Tá certo. Há quem diga que esta franquia de comida italiana, criada no final da década de 70 pela tradicional empresa alimentícia General Mills e hoje considerada um símbolo do país, também não serve a comida mais fresca do mundo…

Se você fizer uma pesquisa rápida no Google vai ver que muitos afirmam serem congelados os pratos servidos pelo Olive Garden. Pode até ser verdade. Eu não percebi nada de tão artificial assim… Experimentei a novidade do cardápio: Lobster Ravioli.

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Lobster Raviolli do Olive Garden

A massa caseira, recheada com lagosta e queijo americano, coberta com um molho Alfredo e decorada com camarões de tamanho respeitável, estava deliciosa! Simplesmente perfeita! Lagosta cozida no ponto certo, molho cremoso e camarões desmanchando na boca…

O que posso dizer de negativo de um restaurante assim? Sem falar que as porções foram servidas em louça elegante, por um garçom super educado, que ainda me ofereceu, de entrada, uma belíssima sopa de batatas e pães italianos que tinham acabado de sair do forno…

Tradicional Zuppa Toscana do Olive Garden

Tradicional Zuppa Toscana do Olive Garden

Tá achando pouco? A tradicional “Zuppa Toscana”, um caldo cremoso feito com linguiça picante, espinafre fresco e batatas russet era cortesia! Isso, de graça. E poderia ser substituído por uma salada que é levada à mesa em uma travessa gigante e, ainda que você consiga comer tudo, é só pedir que o garçom repõe as folhas… Ah, os pães, quentinhos e crocantes, que eles chamam de “breadsticks”, também são por conta da casa.

A essa altura você já deve estar pensando: caro? Não mesmo. O “combo” couvert (porque sim, tem restaurante brasileiro que cobra pão e manteiga como couvert) + entrada + prato principal sai por US$17,99.

E, para harmonizar, ainda provei um vinho da casa, um Chateau Ste. Michelle. O Chardonnay, produzido no Vale do Columbia, é perfeito para os dias de verão. Suave, não muito doce, de sabor marcante e acentuado, perfeito para acompanhar pratos feitos com frutos do mar. Um brinde ao preço de US$8 a taça. Inacreditável!

Breadsticks bem quentinhos...

Breadsticks bem quentinhos…

Ou melhor: agora, depois de frequentar um dos restaurantes da rede, dá para entender o fenômeno. O Olive Garden, líder no segmento especializado, não fatura anualmente 3,6 bilhões de dólares por acaso… O espaço aconchegante, a decoração inspirada na região da Toscana, com lareira e música ambiente, o cardápio diversificado e uma respeitada carta de vinhos realmente fazem a diferença!

Tanto que, todas as semanas, a rede Olive Garden oferece a típica comida italiana, simples e saborosa, para mais de 3 milhões de clientes. Sucesso que, inicialmente, conquistou os moradores de Orlando. O primeiro restaurante, que ainda se chamava The Olive Garden (só em 1998 o nome perdeu a palavra “The”) foi inaugurado no dia 13 dezembro de 1982 na Terra Encantada de Walt Disney.

Último dia de parque. Meu sorriso Disney. Impossível não se encantar...

Último dia de parque. Meu sorriso Disney. Impossível não se encantar…

Localizado ao norte da Sand Lake Road, a casa italiana foi construída em um lugar privilegiado, visando atrair os milhões de turistas que frequentam a região todos os anos. Estratégia que deu certo.

Atualmente, a rede Olive Garden possui unidades no Canadá, no México, no Oriente Médio (Kuwait e Emirados Árabes), no Peru, em El Salvador, e, no ano passado, inaugurou sua primeira unidade no Brasil, dentro do novo terminal do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Aliás, a maioria dos comentários ruins em relação à comida encontrados na internet se referem, justamente, ao restaurante da capital paulista. Disso eu não posso falar porque ainda não comi lá. Os da Flórida, o que fui fica na cidade de Kissimmee, são sucesso entre os turistas e as famílias americanas da região.

Mesmo porque, sejamos sinceros: a culinária americana não é essa maravilha toda… Sendo assim, ainda que o Olive Garden não seja nenhum menu 5 estrelas e faça a linha fast food (já que a comida é servida em tempo recorde), ainda é sempre uma ótima pedida se considerarmos o sabor dos pratos, a diversificação do cardápio e a qualidade do atendimento. E, se comparado aos restaurantes do mesmo padrão, não tem jeito: a casa vai agradar a todos!

Pelo menos a minha família ficou bem satisfeita! Meu marido pediu lasanha, um clássico da casa, feita com camadas de massa fresca, parmesão, mussarela, queijo pecorino romano e molho de carne com um toque de salsicha italiana, que deixa o prato levemente apimentado.

Lasanha, um clássico do Olive Garden.

Lasanha, um clássico do Olive Garden.

Com informações do Vida de Cozinheiro