Como saber se você está apaixonado (a): comece bem 2016

-
Por Só Notícia Boa
Imagem de capa para Como saber se você está apaixonado (a): comece bem 2016
Foto: Thinkstock

Nada como uma paixão para movimentar a vida, ou o ano novo…

Claro que tem todo aquele pensamento, sonhos, suspiros… mas cientistas garantem que apaixonar-se é uma questão de química, que o corpo desenvolve uma série de reações para garantir a sobrevivência de nossa espécie.

E os sintomas físicos são claramente identificáveis: mãos suadas, perda de apetite, face enrubescida (ficar vermelho) e batimento cardíaco acelerado.

O amor também tem estágios diferenciados, cada um ditado por uma série de substâncias químicas que desencadeiam diferentes reações físicas.

“Você pode sentir uma forte ligação com algum colega de escritório ou em seu círculo social e aí, meses ou mesmo anos depois, as coisas mudam. De repente, você se apaixona por ele ou ela”, explicou à BBC a pesquisadora Helen Fisher, da Rutgers University, em Nova Jersey (Estados Unidos).

Em cada um desses estágios, cientistas identificaram grupos de substâncias químicas atuando:

Estágio 1: Luxúria

A luxúria é “alimentada” por dois hormônios: a testosterona e o estrogênio.

A testosterona, ao contrário do que se pensa, não é restrita aos homens. Ela também tem um papel de destaque no desejo sexual feminino.

Estágio 2: Atração

É neste estágio que as pessoas apaixonadas não pensam em outra coisa. Elas podem até perder o apetite e dormir menos, preferindo passar horas sonhando acordadas com seu novo interesse amoroso.

Isso é “culpa” de um grupo de enzimas neuro-transmissoras chamadas monoaminas. Mais precisamente de três delas:

Dopamina: Também ativada pela cocaína e pela nicotina, causa sensação de euforia.

Norepinefrina: Conhecida também como adrenalina. Faz com que suemos e acelera os batimentos cardíacos.

Serotonina: Uma das mais importantes substâncias da “química do amor”, e que pode fazer com que fiquemos temporariamente insanos.

Estágio 3: ‘Apego’

Este é o estágio que se instala após a atração, se um relacionamento durar. Se a atração durasse para sempre, nada mais que bebês seriam feitos num relacionamento.

O ‘apego’ é um compromisso mais longo e este laço é que mantém os casais juntos.

Neste estágio, cientistas acreditam que dois hormônios liberados pelo sistema nervoso têm papel na formação de laços:

Vasopressina: Outra importante substância química nos compromissos de longo termo. Pesquisas com ratos do deserto sugerem que a supressão de vasopressina em machos faz com que a ligação entre parceiros deteriore imediatamente, com a perda de devoção e a falha em proteger a parceira de novos pretendentes.

Oxitocina: Produzida pelo hipotálamo, uma glândula cerebral, e liberada tanto por homens e mulheres durante o orgasmo, a oxitocina ajuda a fortalecer ligações entre casais, segundo cientistas. A teoria é simples: quanto mais um casal fizer sexo, mais forte o elo entre eles fica.

Com informações da BBC