Mais de mil policiais de Kentucky, nos EUA, estão recebendo formação para terem compaixão, nas relações com o público.
E ao contrário do que muita gente pensa, compaixão não é pena, nem piedade. Significa se colocar no lugar da outra pessoa, ser compreensivo com o problema alheio.
No curso, os policiais aprendem práticas como a mediação e comunicação não-violenta.
Se der certo, a novidade poderá ser estendida para todo o país no mês que vem.
A iniciativa pretende reduzir as lesões, mortes e estresse tanto para os oficiais, como para a população.
Cerca de 1.200 funcionários em Louisville, Kentucky, estão sendo treinados pela equipe US-based International Center for Compassionate Organizations (ICCO).
O diretor-geral do ICCO, Ari Cowan, disse: “A mudança de uma “mentalidade guerreira” para uma cultura policial compassiva, orientada por competência, é essencial para o policiamento eficiente, sustentável e a efetiva aplicação da lei. Isso pode resultar em melhoria da eficácia oficial, menos incidentes de morbidade e mortalidade, diminuição dos níveis de estresse e um maior apoio do público “.
Planos
Se a experiência em Louisville der certo, o programa será lançado nacionalmente nos EUA a partir de março.
A ideia também chegou ao Reino Unido.
Lá uma equipe está desenvolvendo um centro similar e já estão em discussão com as empresas britânicas e agências de aplicação da lei, os programas de formação em gestão de conflitos, com base na compaixão.
Daria certo aqui no Brasil?
Com informações do PositiveNews
