Cantores brasileiros brilham nos 50 anos do Festival de Montreux

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Por Só Notícia Boa
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Artistas brasileiros reunidos em Montreux/Foto: Francisco André|Maria Rita & Ivan Lins/Foto: Artistas brasileiros reunidos em Montreux/Foto: Francisco André|

Por Ninna Crot, de Savigny, Suíça, para o SoNotíciaBoa.

A música brasileira brilhou neste fim de semana nos 50 anos do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça.

No domingo, 10 de julho, Hamilton de Holanda não deixou por menos e arrasou com seu bandolim de 10 cordas, abrindo espaço para que o cantor Martinho da Vila chegasse devagarinho com suas músicas, dentre elas Madalena, Madalena que levantou o público de Montreux.

Daí a abertura para a entrada exuberante de Vanessa da Mata, João Bosco, Ana Carolina, Elba Ramalho e Maria Rita, que fez um dueto inebriante com Ivan Lins cantando Elis Regina.

A sensação era de que a própria Elis estivesse no palco tamanha semelhança física e vocal que Maria Rita herdou de Elis.

Maria Rita & Ivan Lins/Foto: Artistas brasileiros reunidos em Montreux/Foto: Francisco André

Maria Rita & Ivan Lins /Foto: Francisco André

História

Todo ano cerca de 250 mil pessoas de todo o mundo visitam a cidade do Estado de Vaud, nesta época.

Desde a criação em 1967 por Claude Nobs, morto em 2013 em um acidente de ski, o Festival tornou-se rapidamente um reservatório de concertos fantásticos, loucas convergências artísticas, raros momentos de histórias improváveis e ambiciosas, com impulsos decisivos.

Claude Nobs sempre teve um carinho muito grande pelo Brasil, por isso sempre que organizava o Montreux Festival incluía músicos brasileiros.

O Festival já recebeu em seu cenário grandes artistas lendários como o príncipe Deep Purple que ajudou a escrever os lugares de legenda em suas canções, e outros, como David Bowie, Nina Simone e Freddie Mercury, Caetano Veloso, Elis Regina, dentre outros.

O Festival tem uma mistura de todos os tipos de música e descobre a cada ano jovens talentos.

O Montreux Jazz continua a perseguir sonhos irracionais de seu falecido fundador, Claude Nobs que tem soprado através de equipes de ontem, hoje e amanhã seus valores e paixões centrais: o senso de hospitalidade, a proximidade e a convivência com os artistas, a obsessão pela qualidade do som e a capacidade de fazer com que as chances aconteçam.

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Memória do Mundo

Para fazer com que as pessoas vivam os momentos musicais em pleno conforto, Montreux sempre renova seus cenários livres.

Desde a sua criação, o festival registra todos os seus concertos com as melhores tecnologias do momento, mais de 5 mil horas de música ao vivo que rendeu a ele o registro de “Memória do Mundo” pela  UNESCO (Organização das Naçoes Unidas para a educação, a ciência e a Cultura)

Da redação do SóNotíciaBoa