Chega ao Brasil Pokémon Go, jogo que mudou a vida de autista

-
Por Só Notícia Boa
Imagem de capa para Chega ao Brasil Pokémon Go, jogo que mudou a vida de autista
Foto: reprodução/ Twitter|

O jogo Pokémon Go, que virou fenômeno no mundo e foi lançado nesta quarta-feira no Brasil – detalhes abaixo – mudou a vida de um adolescente autista, que passou os últimos 5 anos trancado em casa.

Adam, de 17 anos, (foto abaixo) passava os dias jogando um game de guerra, o Minecraft, porque não conseguia sair para a rua. Ao ver as pessoas, ouvir barulhos e gritaria ele começava a tremer e a se sentir mal, com dor de estômago.

O jogo, lançado no mês passado em Londres, estimulou o adolescente a sair de casa e agora Adam passa horas em busca dos animais virtuais, interagindo com as pessoas da rua e da família, disse a mãe dele à BBC.

Chegada ao Brasil

O Pokémons Go, que permite a “caça” aos Pokémons virtuais em ambientes reais, usa GPS e realidade aumentada no game.

Ele foi lançado nesta-quarta-feira no Brasil e já pode ser baixado nas lojas brasileiras de aplicativo da Apple e do Google.

“Estamos animados em oficialmente colocar ‘Pokémon Go’ nas mãos dos fãs da América Latina, visitantes e atletas olímpicos no Rio”, disse a equipe do game em sua página no Facebook.

Adam, 17 anos – Foto: reprodução / BBC

Como funciona

Pokémon Go” é um game gratuito de smartphones que usa realidade aumentada e GPS para levar os monstrinhos da Nintendo para o mundo real.

A dinâmica é mais ou menos a mesma dos outros jogos da série: caçar, capturar e treinar todos os 151 pokémons.

Dessa vez, porém, os jogadores precisam levantar do sofá e andar pelas ruas de sua cidade para encontrar as criaturas.

Com a função GPS, os jogadores são avisados de quando estiverem próximos à localização de algum monstrinho.

O app então processa uma imagem virtual dos pokémons sobre o sinal obtido via câmera fotográfica dos aparelhos.

Fenômeno e polêmica

Desde que chegou aos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia em 5 de julho, “Pokémon Go” se transformou em um fenômeno.

O game dos monstrinhos de bolso valorizou as ações da Nintendo, se tornou mais usado que Twitter e Tinder e provocou todo tipo de fenômeno – de lesões em jogadores a alertas de departamentos da polícia por todo o mundo.

Teve também uma popularização de bebês com nomes de pokémons, pessoas assaltadas por ladrões que usavam o app para atrair vítimas a lugares desertos e até um homem que foi demitido em Cingapura após criticar o país por ainda não ter acesso ao jogo.

Com informações da BBC e G1