O ano novo começa com um apelo importante para que o mundo se una pela paz.
“Neste primeiro dia do Ano, peço a todos que partilhem comigo um propósito de Ano Novo: façamos da Paz a nossa prioridade”, pediu o novo secretário-geral da ONU, António Guterres neste domingo, dia 1ª de janeiro de 2017. (vídeo abaixo)
“Populações civis em vários pontos do globo são destroçadas sob a mais letal violência.(…) Nestas guerras não há vencedores; todos perdem. Gastam-se bilhões de dólares na destruição de sociedades e economias, alimentando ciclos de desconfiança e medo que podem perpetuar-se por gerações”, alertou Guterres.
Pela primeira vez a ONU – Organização das Nações Unidos, tem chefe um português. O ex-premiê português substitui o sul-coreano Ban Ki-moon, que terminou seu mandato dia 31 de dezembro de 2016.
Guterres foi indicado e aprovado por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU, e aprovado pela Assembleia-Geral em outubro.
Guterres e o Brasil
O novo secretário-geral da ONU tem 67 anos, nasceu em Lisboa e é formado em física e engenharia elétrica.
A chegada dele à chefia da ONU pode ajudar o Brasil a alcançar um de seus principais pleitos do Brasil junto à organização internacional: um assento permanente no Conselho de Segurança.
Em uma visita no início de novembro a Brasília, o secretário eleito defendeu a reforma e a entrada do Brasil no órgão, que lida com as questões mundiais de paz e ordem.
Guterres anunciou três mulheres para sua equipe na secretaria da ONU, entre elas, a diplomata brasileira Maria Luiza Ribeiro Viotti, que será sua chefe de gabinete.
Viotti foi embaixadora do Brasil junto à ONU entre 2007 e 2013, quando se tornou embaixadora do Brasil na Alemanha.
Despedida de Ban Ki-moon
Ban Ki-moon se despediu sexta-feira (30) de funcionários e representantes dos países-membros na sede das Nações Unidas em Nova York.
Ele pediu aos presentes que “continuassem acreditando e trabalhando duro para atingir os nobres objetivos da ONU”, e fossem “a voz daqueles sem voz”.
“Foi um privilégio servir a população mundial. E foi uma honra servi-los e servir todos os nossos parceiros — incluindo os Estados-membros, a sociedade civil e muitos mais”, disse.
Com informações da ONU e OGlobo