Carro elétrico da USP pode percorrer Brasil com R$ 5

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Por Só Notícia Boa
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Foto: Fabio Rodrigues/G1

Imagine um veículo elétrico, que pode atravessar o Brasil gastando apenas R$ 5.

Ele existe. É o Venturo, um protótipo de rodas criado por alunos da Escola de Engenharia da USP São Carlos (EESC).

Eles trabalham no aperfeiçoamento do Faísca, criado em 2013, que detém o recorde nacional na Maratona da Eficiência Energética.

Agora, os futuros engenheiros da USP desenvolvem um novo protótipo, o Venturo, que significa futuro e simboliza a nova identidade da equipe de 40 estudantes.

A ideia é deixá-lo ainda mais leve para rodar mais com menos combustível.

O projeto custou aproximadamente R$ 20 mil e deve ser concluído até o início de julho.

Faísca

O Faísca é um carro de três rodas impulsionado por um motor de indução instalado diretamente na roda traseira para evitar perdas na transmissão da potência.

Ele é movido a energia elétrica provida por uma bateria de íon-lítio, instalada atrás do banco do piloto.

O veiculo é carregado por um cabo que é ligado em qualquer tomada padrão, 110V ou 220V.

O procedimento demora cerca de duas horas e o carro consegue rodar aproximadamente uma hora e meia a uma velocidade de até 40 km/h.

Venturo

As maiores vantagens competitivas do novo modelo, inteiramente em fibra de carbono, são os estudos aerodinâmicos e de rigidez estrutural, evitando perdas.

O maior problema, entretanto, seria autonomia de rodagem e a demora para recarregar a bateria.

“Uma solução para esse problema seria uma rede de postos onde as baterias funcionariam como ‘garrafas retornáveis’. O motorista entrega uma bateria vazia e recebe uma cheia. Há algumas iniciativas do tipo sendo testadas pelo mundo”, explicou o estudante João Guilherme Cabeça.

Os alunos utilizam o laboratório do Núcleo de Manufatura Avançada da USP (Numa) e captam dinheiro com as comissões de graduação.

A maior parte das ajudas extrauniversidade tem sido com produtos e serviços e ajuda técnica. O grupo tenta parcerias que envolvem cursos e conhecimento técnico.

Com informações do G1