Indiana Jones será Indiana Joan. Sim, uma mulher deverá ser o próximo Indiana na telona, garante o diretor da saga, Steven Spielberg.
O dono de sucessos de bilheteira como E.T., Tubarão, Jurassic Park e O Resgate do Soldado Ryan e produtor de mais de 80 filmes declarou que agora é o momento do personagem ser interpretado por uma mulher.
Spielberg defende há anos que atores e atrizes devem receber salários iguais.
Aos 71 anos, ele é um dos poucos diretores de Hollywood que respaldaram com firmeza o movimento Time’s Up, de luta pela igualdade de gênero na indústria cinematográfica.
O cineasta contou que a mãe dele, Leah, morta em 2017 aos 97 anos, o educou praticamente sozinha, junto com as suas três irmãs. Eles quase não viam o pai, o engenheiro Arnold, que segue vivo com 101 anos.
O diretor disse que a mãe “era uma mulher forte, tinha uma voz e opiniões muito sólidas”.
Spielberg é casado com a atriz Kate Capshaw desde 1991, com quem começou a namorar no segundo filme de Indiana Jones, em 1984.
A nova heroína
“Tive a sorte de ter sido influenciado por mulheres, muitas das quais amei loucamente, como minha mãe e minha esposa”, apontou o cineasta, que planeja estrear o quinto filme da saga em julho de 2020.
Ele admitiu que escolher uma atriz para o papel principal da franquia, uma das mais populares do cinema, “não agradaria” seus seguidores, mas considerou que o legendário explorador “deve adotar uma forma diferente”.
Se fosse uma mulher, “seria preciso mudar o nome de Jones para Joan. E não teria nada de errado com isso”, disse.
Nos quatro filmes já lançados de Indiana Jones, o papel do herói foi interpretado pelo ator americano Harrison Ford, que já tem 75 anos, e que voltará a interpretar o arqueólogo em um novo longa, com filmagens marcadas para abril de 2019.
O diretor também apontou que esse filme será “o último Indiana Jones” para Harrison Ford.
Igualdade
O mais recente filme do diretor é Jogador N° 1, que conta como protagonistas os jovens Olivia Cooke e Tye Sheridan.
Spielberg disse que nesse filme, que foi rodado na cidade inglesa de Birmingham, “todo mundo foi pago de maneira equitativa.
E em The Post – A Guerra Secreta, Tom Hanks e Meryl Streep também receberam exatamente o mesmo salário”.
Com informações da Veja e Movie Web