Uruguai reduz mortalidade infantil a mínimo histórico em 20 anos

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Por Só Notícia Boa
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Foto: reprodução / Nações Unidas

O Uruguai entrou para a elite dos países com os índices mais baixos de mortalidade infantil na América, junto com Canadá, Chile, Cuba e Estados Unidos.

Em 1997, morriam 16,8 de cada 1 mil menores de 1 ano que nasciam vivos no Uruguai. Esse número caiu em 60% em 2017, pra 6,6 a cada 1 mil menores de 1 ano que nasciam vivos.

Na América Latina, a taxa média de mortalidade infantil é de 16 para cada 1 mil.

Os bons resultados do Uruguai se devem à melhoria no atendimento médico, coordenação na saúde e o acompanhamento e o protagonismo das mães e pais, com quem as equipes de saúdes mantém um diálogo fluido e direto.

No Serviço de Recém-Nascidos do Centro Hospitalar Pereira Rossell do Uruguai, um hospital público, nascem em média 7 mil crianças por ano, e 12% delas requerem cuidados intensivos, intermediários ou mínimos.

Lá os nascimentos representam 16% dos partos do país – em 2017 houve 43 mil.

“É gerada uma sinergia entre bebê, pais e cuidadores; quando esta sinergia se torna efetiva, de qualidade, é quando vemos bons resultados”, diz Soledad Núñez, chefe de enfermaria do serviço do recém-nascido.

Brasil

O Brasil é uma das nações que têm se destacado por reduzir a mortalidade infantil.

A taxa de mortalidade de crianças com menos de um ano foi reduzida em mais de 25% de 2005 a 2015.

No entanto, em 2015, mais de 37,5 mil crianças morreram antes de completar seu primeiro aniversário — na maioria das vezes, por causas que poderiam ter sido evitadas e que estão relacionadas sobretudo ao acesso e à baixa qualidade do pré-natal, à assistência ao parto e ao cuidado neonatal.

A prematuridade é a primeira causa de mortalidade de crianças menores de 5 anos no mundo, mas o acesso ao atendimento de saúde e a cuidados médicos aumentam em grande medida suas chances de sobrevivência.

Entre 1990 e 2010, os países da região, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e parceiros, reduziram a mortalidade infantil para mais da metade.

Com informações das Nações Unidas