Brasileiro campeão Sul-Americano de Kung Fu dança balé

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Por Só Notícia Boa
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Gabriel Guarino (de barba) - Foto: Maria de La Maria / reprodução Facebook|Gabriel Guarino (de barba) - Foto: Maria de La Maria / reprodução Facebook|

O brasileiro Gabriel Guarino de Almeida, de 24 anos, é o novo campeão Sul-Americano de Kung Fu, esporte que tem como doutrina o fortalecimento do corpo e da mente com disciplina e saúde.

O título foi conquistado no último dia 27, em Montevideu, capital do Uruguai.

Bi-Campeão Brasileiro e Campeão Pan-American, agora ele se prepara para disputar, em setembro, o Campeonato Brasileiro de 2018.

“Indo bem no Brasileiro, tendo uma boa performance, conseguindo uma medalha, eu tenho a chance de participar da seletiva para o Mundial na China em 2019. Eu sou avaliado durante alguns meses no meu treino e dependendo do que acharem eu sou convidado para a disputa”, disse ao GNews.

Sem preconceitos

Além do treino funcional de fortalecimento, toda terça e quinta, ele revela que também faz aulas de balé.

“Faço aulas de balé clássico no Centro de Dança Niterói. Sábado é treino livre. Quarta e domingos são dias de descanso”, afirmou.

Ele conta que descobriu que a dança ajuda muito na execução dos movimentos e acabou introduzindo as aulas em sua rotina.

“O balé trabalha a sustentação de perna que fez com que os movimentos do Kung-Fu se tornassem muito mais precisos e a qualidade das bases evoluísse muito. O balé virou uma parte necessária e intensa do meu treino. A dança também ajuda a trabalhar sua mente de uma forma muito interessante”, revelou.

Gabriel Guarino no 1º Festival Dajia de Wushu/ 2017 - Foto: Luíza Magalhães / reprodução Facebook

Gabriel Guarino no 1º Festival Dajia de Wushu – Foto: Luíza Magalhães / reprodução Facebook

História

O atleta, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, começou aos 16 anos no Kung Fu.

Quando está longe das disputas, Gabriel dá aulas, faz parte de uma oficina de defesa pessoal para mulheres e LGBT e comanda um trabalho de comunicação não violenta, que lida com as formas de pensar a vida em comunidade.

“O Kung Fu me possibilitou uma abertura para as artes marciais e para a cultura chinesa de um modo geral. Eu comecei a ler muito sobre isso. É uma arte marcial muito completa, tem a prática de meditação, a parte de postura, de desenvolvimento corporal, de luta de contato, de defesa pessoal. Mas o trabalho com as armas brancas do Kung Fu sempre foi o que mais achei legal”, contou.

Com informações do GNews