Brasileiro já doou sangue 269 vezes: “salvando vidas”

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Por Só Notícia Boa
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Paulo Neris - Foto: arquivo pessoal|

Um servidor público de Natal, no RN, já doou sangue 269 vezes nos últimos 34 anos.

Paulo Neris, contabilizou as doações e se orgulha disso: “Eu considero como uma responsabilidade. Salvo vidas. É um sacerdórcio”, disse ao G1.

Ele conta que começou a doar sangue aos 18 anos, por influência do pai, militar da Marinha, que tinha esse hábito.

E revela que antes podia doar mensalmente, mas agora existem restrições que só permitem quatro doações por ano.

“Acho que poderia ser pelo menos seis vezes ao ano”, diz, achando que poderia ajudar um pouco mais.

Além de doar, ele organizou uma associação que já tem 14 anos e conecta doadores de sangue. Dessa forma, eles ficam sabendo de forma mais rápida das necessidades de doação.

Paulo conta que sempre doou para pessoas que sequer conhece.

“Graças a Deus, nunca precisei fazer isso por um familiar, um parente. Tem pessoas que doam por essa necessidade. Mas tem pessoas que apenas se sensibilizam pela causa. Comigo foi assim, aprendi com meu pai”, lembra.

Flávio Dantas - Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

Flávio Dantas – Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

Outro grande doador

O autônomo Flávio Dantas fez 186 doações, desde 1991. (foto acima)

Há 27 anos, Flávio percorre o mesmo caminho quase todos os meses. Ele vai tanto ao Hemonorte, que já é conhecido pelos funcionários.

“Todo dia tem uma pessoa no hospital necessitando de uma doação de sangue, e eu tenho saúde, posso vir doar de mês em mês, ou de dois em dois meses. Se todo mundo tivesse essa consciência, jamais os estoques do banco de sangue estariam baixos”, considera.

Flávio diz que sua primeira ida ao Hemonorte, em 1991, foi só para conseguir uma folga no trabalho. Mas depois ele “tomou gosto”, entendeu a necessidade das pessoas e passou a se sentir responsável por elas. Foi um caminho sem volta.

Beneficiados

Contando apenas com as doações de Paulo e Flávio, mais de 1800 pessoas podem ter sido beneficiadas ao longo desse período.

É que, segundo entidades que atuam nessa área, cada bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas.

Com informações do G1