Um novo medicamento desenvolvido no Japão – em fase de testes – teve resultados positivos e conseguiu diminuir a progressão da demência em pacientes com Alzheimer.
Nos testes, a perda de memória e a deficiência cognitiva caíram em 30% nas pessoas tomaram a droga, em relação às que não receberam o medicamento.
O medicamento é da japonesa Eisai Co. e da Biogen Inc., sediada nos EUA. Os resultados foram apresentados durante uma conferência internacional em Chicago.
O remédio conseguiu reduzir as placas senis que degeneram a estrutura de neurônios e atrofiam regiões do cérebro.
“Estamos cautelosamente otimistas”, disse Maria Carrillo, diretora-chefe de ciências da Associação de Alzheimer.
“Uma redução de 30 por cento do declínio é algo que eu gostaria que meu membro da família tivesse”, e a capacidade da droga de limpar as placas cerebrais “parece bastante surpreendente”, disse ela.
Os testes
A droga foi testada em 856 pacientes dos Estados Unidos, Europa e Japão. Essa é a primeira vez que um estudo realizado com um número expressivo de voluntários consegue apresentar-se efetivo contra os sintomas do Alzheimer.
Com os resultados positivos iniciais em mãos, os cientistas seguirão os testes para que a droga seja mais eficaz e aprofunde sua capacidade de combater a doença, que afeta 44 milhões de pessoas em todo o planeta.
Por enquanto, ainda não há tratamento efetivo para a cura do Alzheimer.
Manter o cérebro ativo, no entanto, é recomendado para que os sinais da doença não se manifestem de maneira tão agressiva.
Com informações da AP e JapanTimes