A chave para o sucesso tem 5 habilidades por trás.
Uma pesquisa científica britânica mostra que isso não está necessariamente ligado a aspectos como educação, dinheiro ou inteligência.
O segredo está justamente em como as pessoas estão preparadas para a vida.
Entre estas “habilidades para a vida” estão por exemplo, o otimismo e a persistência.
Um grupo de pesquisadores da University College de Londres examinou mais de 8 mil homens e mulheres entre 52 e 90 anos e a maneira como viviam e avaliavam suas vidas.
O estudo concluiu que cinco habilidades podem ser a chave para desfrutar da terceira idade com sucesso e boas condições de vida:
1-Estabilidade emocional
2-Determinação
3-Dedicação
4-Sensação de estar no controle
5-Otimismo
Essas habilidades “não cognitivas”, são características pessoais maleáveis, que não têm a ver com a capacidade intelectual das pessoas.
Os especialistas verificaram que uma pontuação mais alta nestes quesitos estava associada ao bem-estar social e pessoal, ao sucesso econômico e à boa saúde nos adultos.
Segundo um artigo da revista científica PNAS, estimular e manter estas habilidades – não só na infância, mas também na idade adulta – pode ser crucial para uma velhice melhor.
Menos depressão e doenças
De acordo com o estudo, as pessoas que tiveram uma pontuação alta, em ao menos quatro dos cinco atributos observados, tinham menos depressão, um círculo social mais amplo e mais dinheiro.
Por outro lado, os que pontuavam bem em apenas uma ou duas habilidades sofriam com mais solidão, maior ocorrência de depressão e maior probabilidade de desenvolver doenças crônicas.
Apenas 3% dos que tinham boa pontuação nas cinco habilidades apresentavam sintomas de depressão severa.
Os que demonstravam mais estabilidade emocional, determinação, dedicação, sensação de controle e otimismo também apresentaram níveis menores de colesterol e indicadores melhores para doenças do coração e diabetes tipo 2.
“Nos surpreendeu a grande variedade de processos – econômicos, sociais, psicológicos, biológicos e relacionados com saúde e deficiência – que parecem estar relacionados com estas habilidades para a vida”, disse o professor Andrew Steptoe, do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da UCL, um dos líderes do estudo.
Com informações da BBC