Rinaldo de Oliveira
Receita para 2013: a felicidade pega, é contagiosa, diz pesquisa
- Por Bruno M.
Claro que a gente quer ser feliz em 2013. E deseja tambem felicidade aos amigos, parentes, amores… Mas onde encocontar a felicidade? Ela pode estar em várias situações, mas principalmente nos amigos. Nós resgatamos uma pesquisa muito interessante, que aponta o caminho das pedras e diz: a felicidade de uma pessoa não é só uma escolha ou experiência individual. Ela está ligada “à felicidade dos indivíduos aos quais a pessoa está conectada, direta ou indiretamente”
Em outras palavras, a felicidade é contagiosa, ela passa de pessoa para pessoa.
Foi o que descobriram em 2008 os pesquisadores Nicholas Christakis, da Escola de Medicina de Harvard, e James Fowler, da Universidade da Califórnia. Eles mediram como as redes sociais estão relacionadas com a sensação de felicidade de uma pessoa. Segundo os dados do estudo, a felicidade de uma pessoa pode “contagiar” aqueles com quem ela se relaciona. “Mudanças na felicidade individual podem se propagar em ondas de felicidade pela rede social e gerar grupos de felicidade e infelicidade”, diz o estudo. E mais, não são apenas os laços sociais mais imediatos que têm impacto nestes níveis de felicidade, o sentimento consegue atingir até três graus de separação (amigos de amigos de amigos). “Pessoas que estão cercadas de pessoas felizes e aqueles que são centrais nessas redes de relações têm mais tendência a serem felizes no futuro”. A pesquisa aponta que estes grupos de “felicidade” resultam da disseminação desse sentimento, e não são apenas resultado de uma tendência dos indivíduos se associarem a pessoas com características similares. Proximidade Assim, um amigo que viva a uma distância de cerca de uma milha (1,6 km) e que se torna feliz, aumenta a probabilidade de que uma pessoa seja feliz em 25%. Efeitos similares foram observados entre casais que moram na mesma casa (8%), irmãos que vivam a menos de uma milha de distância (14%) e vizinhos (34%). Surpreendentemente, essa relação não foi observada entre colegas de trabalho, o que sugere que o contexto social pode afetar na disseminação no sentimento de felicidade. O estudo também aponta que a proximidade geográfica é essencial para a disseminação da felicidade. Uma pessoa tem 42% mais chances de ser feliz se um amigo que viva a menos de 800 metros de distância se torna feliz. O efeito é de apenas 22% se o amigo morar a mais de 2,2 quilômetros.