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Brasileiros ajudam população das Filipinas depois do tufão Haiyan

- Por Bruno M.
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Foto Agência Estado Muitos brasileiros, que vivem nas Filipinas, estão se mobilizando para levantar doações para os sobreviventes do tufão Haiyan, que destruiu boa parte do país. A tempestade da semana passada afetou mais de 9 milhões de filipinos. Pelo menos 10 mil morreram, segundo estimativas oficiais. A freira catarinense Terezinha Kuhnen é a líder do programa da Pastoral da Criança, da igreja católica, no país.

Ela não sofreu todo o impacto do tufão porque estava na região da província de Zambales (norte), menos afetada do que a cidade de Tacloban (capital da província de Leyte, no centro do país), que foi praticamente devastada.

Em meio à tragédia, a Pastoral vai se concentrar em ajudar cem famílias na província de Bohol, que fica no centro do país. “Temos cerca de 5 mil euros (aproximadamente R$ 15,4 mil) para uso emergencial e vamos dar prioridades às famílias mais prejudicadas nas áreas onde já trabalhamos, doando àquelas que estão totalmente sem nada”, explicou Teresa à BBC Brasil. Com um orçamento anual de 40 mil Euros (cerca de R$ 124 mil) a pastoral atende cerca de 5 mil famílias e 6 mil crianças com projetos de nutrição e educação para o combate da pobreza infantil em quatro províncias das Filipinas. Brasileiros que moram nas Filipinas também arrecadaram doações. Jaciara Basso, que reside no país há um ano e meio, conta que um grupo de famílias expatriadas se organizou por meio do Facebook. A preocupação delas foi encontrar uma organização com credibilidade para doar. “Tem muita gente que não repassa a doação, então por isso cuidamos para não deixar ser roubado, desviado, vendido. Damos somente aos órgãos oficiais”, diz. O grupo encaminhou mantimentos e roupas ao NROC (National Resources Operations Centre ou “Centro de Operações de Recursos Naturais” em tradução livre). “Juntamos 70 quilos de arroz, 90 litros de água, muitos enlatados e massa, além de roupas”, calcula a carioca Maria Souza, que também contribuiu. O estudante de engenharia mecânica da UNB, Vinicius Santos, também utilizou as redes sociais para ajudar. “Me registrei como voluntário para a ONG All Hands na página deles no Facebook e espero ser chamado pra ir à área de Tacloban.” Vinícius está nas Filipinas fazendo estágio em uma empresa de tecnologia da informação em Manila e se comoveu com a devastação do tufão. “Nunca vi nada assim. É triste demais”, resume o universtário. Ele acha que teve muitas boas oportunidades nas Filipinas e é hora de “fazer o bem” de volta como prova de gratidão. “Felicidade só é verdadeira quando compartilhada”, diz. Segundo o Itamaraty, o Brasil está doando US$ 150 mil (cerca de R$ 345 mil) para a Unicef direcionar às crianças afetadas pela tragédia nas Filipinas. Com informações da BBC.

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