Cientistas criam medula óssea pela 1ª vez
Foto: Tuft University
O avanço inédito representa uma nova esperança para quem aguarda transplante.
Ele abre as portas para possível produção de sangue compatível, solucionar eventuais rejeições e para resolver a questão da falta de dadores.
O estudo foi publicado na revista científica Blood.
A “medula óssea” artificial foi criada por pesquisadores da Universidade de Tuft, nos EUA, e da Universidade de Pavia, em Itália.
Ela se tornou uma espécie de “laboratório” experimental para estudar com mais detalhes doenças associadas à deficiência de plaquetas, sem necessidade de usar modelos animais.
Pesquisa
Testes realizados em laboratório mostraram que as plaquetas produzidas são capazes de se agregarem e de coagular com eficiência.
Apesar de o número de plaquetas obtido ser inferior ao que é, normalmente, produzido pelo organismo humano, a equipe acredita que os resultados são um avanço significativo face a técnicas anteriores.
David Kaplan, coautor do estudo e professor de engenharia biomédica, diz que com este sistema será possível produzir plaquetas em grandes quantidades.
Possibilidades
A nova solução também poderá ajudar a tratar pacientes que tenham sido vítimas de acidentes violentos, visto que as plaquetas ajudam à coagulação do sangue, travando as hemorragias.
Os cientistas acreditam, também, que as plaquetas geradas em laboratório poderão vir a ser usadas para cicatrização de feridas na área da medicina regenerativa, nomeadamente no tratamento de úlceras e queimaduras, e para estimulação da regeneração dos tecidos ósseos em indivíduos com problemas dentários ou que necessitem de cirurgia maxilofacial.
Leia detalhes do estudo aqui (em inglês)
Com informações do Boas Notícias