Estudante brasileiro picado por cobra naja acorda do coma: investigado
Felizmente acordou do coma o estudante brasileiro Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, de 22 anos, picado por uma cobra naja esta semana – ele está sendo investigado por tráfico de animais silvestres. (veja abaixo)
Pedro Henrique não está mais entubado, já consegue conversar e deve receber alta neste sábado, 11. A previsão é de que ele siga em observação em um dos apartamentos da unidade hospitalar, informou o Metrópoles.
O rapaz, que estuda veterinária, foi picado na última terça-feira, 7, no Gama, a 30 km de Brasília, no Distrito Federal. Ele foi internado na UTI, Unidade de Terapia Intensiva, do hospital Maria Auxiliadora, no Gama e ficou em coma induzido. Por causa do veneno, Pedro teve necrose no braço e lesões no coração.
A pedido da família, o hospital não divulga boletim médico do rapaz, informa apenas que ele “está reagindo aos tratamentos”.
Gratidão
De acordo com reportagem do Correio Braziliense, o estudante já consegue conversar e inclusive agradeceu à equipe médica que prestou socorro.
A serpente é da espécie kaouthia, que vive em toda a África e sul da Ásia. São animais peçonhentos considerados perigosos.
O veneno da naja pode matar um ser humano em aproximadamente 60 minutos.
A cobra
O Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) acredita que Pedro criava a Naja como animal de estimação, apesar de a serpente não ser natural de nenhum habitat brasileiro.
Depois que ele foi picado, a cobra foi resgatada pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), próximo ao shopping Pier 21, em Brasília e levada ao Jardim Zoológico, onde é acompanhada por biólogos.
Nesta quinta, 9, o BPMA encontrou um criadouro no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina. A suspeita é de que o local tenha relação com a cobra que picou Pedro Henrique.
Ao todo, 16 serpentes, estavam escondidas, cada uma em uma caixa, em uma baia de cavalo.
Tráfico de animais
Agora a Polícia Civil investiga um possível esquema de tráfico de animais silvestres no Distrito Federal.
“A investigação revela um possível esquema de tráfico de animais. Vamos investigar a origem dessas cobras, como chegaram no Brasil”, disse o delegado Ricardo Bispo, da 14ª Delegacia de Polícia, do Gama.
As investigações apontam que Pedro Henrique, que foi picado pela Naja, seria o proprietário das serpentes. O Ibama informou que o estudante não tem autorização para criar animais exóticos.
Com informações do Metrópoles e Correio Braziliense