A fórmula é simples e não é nova. Já foi adotada em países como a Índia e até mesmo no Brasil, com o Banco Popular do Nordeste.
As Cédulas da Moeda Social (CDD) começaram a circular na Cidade de Deus, comunidade carente, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Junto com a moeda foi inaugurado o primeiro banco comunitário carioca.
A idéia é desenvolver a economia local e fazer com que os moradores da Cidade de Deus comprem produtos e serviços dentro da comunidade, gerando um circuito econômico local.
A riqueza gerada na comunidade fica na própria comunidade e essa prática já se mostrou eficiente pra redução da pobreza no mundo.
O secretário nacional de Economia Solidária, Paul Singer, “se quebrarmos o isolamento que existe entre os pobres, e fiizermos eles crescerem e se amar, vão deixar de ser pobres.” E completa: “o segredo é o pobre se resgatar!”.
Cada CDD vale 1 real e as cédulas tem valores de 0,50 centavos, 1, 2, 5 e 10 reais, e somente os empreendimentos cadastrados vão poder fazer a troca do CDD por real.
O que chama a atenção é que as cédulas tem o rosto de moradores antigos e conhecidos na comunidade.
A população vai ter acesso a linhas de crédito (em reais) pra investir na produção e empréstimos (em CDD) para o consumo.
A próxima comunidade a implantar a economia solidária será o Complexo do Alemão.
