“Boicota-SP”: criado site para você denunciar e boicotar preços abusivos

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Por Bruno M.
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Depois do absurdo do quilo do tomate chegar a R$ 15 em São Paulo, um grupo de publicitários decidiu criar o site “Boicota SP”.
A ideia é fazer um guia para denunciar preços abusivos na cidade, e incentivar o internauta a boicotar esses locais.
Pra isso eles querem reunir de forma colaborativa lugares, eventos e produtos que possuem preços extorsivos na capital paulista.

“Aqui não é o Procon nem o Reclame Aqui. É um lugar pra você entender que as pessoas percebem a extorsão, que não são idiotas. E que também ajuda aos desavisados a não sentarem pra comer e receberem uma conta de aluguel como resultado”, conta a descrição da fanpage do Boicota SPno Facebook.

“As marcas também podem responder, tudo certo, somos amigos. Só, por favor abaixem o preço ou justifiquem o disparate”. 
De acordo com um dos criadores do Boicota SP, Danilo Corci, até agora o site recebeu 237 reclamações.
No Facebook a página já tem mais de 5 mil seguidores.
Fora isso, o número de acessos em si foi tão grande que o sistema, preparado para aguentar um número menor de usuários, caiu.
No portal, os lugares apontados como abusivos são indicados em um guia separado por categorias – desde pizzarias à museus.
Os lugares também são classificados por um índice de exploração, que aumenta conforme os votos que a indicação recebe.
Até o momento apenas uma marca que recebeu uma reclamação se posicionou a respeito.
“Até agora somente uma respondeu, num primeiro momento em fúria, mas pedimos uma declaração oficial que será publicada no site assim que recebermos”, conta Corci
O publicitário afirma que a intenção é que não apenas reclamações sejam postadas na internet, mas que boicotes realmente aconteçam.
“A lógica é simples: as pessoas não vão, estabelecimentos tem de se adaptar, baixar preços, fazer promoções. Não adianta só reclamar, queremos atingir o real também e o BoicotaSP é um grande guia para isso”, conclui.
E, apesar do serviço estar apenas no começo, já existe a ideia da expansão para outras cidades e da criação de um app.
Os preços em São Paulo sofrem, atualmente, uma inflação anual de 7,5% (de acordo com Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, a FecomercioSP) – número significativamente maior do que a meta de inflação do Banco central, de 4,5%.
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Com informações da Galileu.