Crodoaldo Valério, o Crô, vira filme: comédia estreia nos cinemas este ano

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O humor do mordomo destrambelhado Crodoaldo Valério, o Crô, da novela Fina Estampa, estará de volta este ano, nos cinemas.
A estreia, para crianças e adultos, está prevista para o fim do ano: em novembro.
Em Crô, Marcelo Serrado ainda é o mordomo fiel à arte de servir, porém, sem uma musa a quem idolatrar.
Ele herda uma fortuna após a morte de Tereza Cristina e se muda para São Paulo com a empregada doméstica Marilda (Katia Moraes) e o motorista Baltazar (Alexandre Nero).
Cansado da vida de milionário, sai em busca de uma nova patroa e acaba escolhendo a garota voluntariosa Paloma (Urzula Canaviri).
A cantora Ivete Sangalo interpreta a mãe de Crô, uma “Jocasta terrível”. No elenco também estão Carolina Ferraz e Milhem Cortaz.

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Na TV, a homossexualidade de Crô foi velada – a identidade de seu namorado secreto não foi revelada por Aguinaldo Silva no último capítulo de Fina Estampa – e no cinema o personagem deve manter a mesma discrição.
“A opção sexual de Crô está explícita, não vai ter beijo gay porque é desnecessário. O filme é sobre relações de poder e submissão”, diz Barreto.
Para o protagonista Marcelo Serrado, a discrição vai ter mantida para agradar a um determinado grupo de fãs do mordomo.
“As crianças amam o personagem, queremos levá-las ao cinema e não ser politicamente corretos.”
Além dos rostos conhecidos do grande público e roteiro feito sob medida para arrancar risadas, a fórmula de blockbuster de Crô é completada pela distribuição significativa.
O filme vai estrear em 600 salas no país, e em formato digital.
As comédias representam hoje 96% do faturamento do cinema nacional.
Levaram mais de 9 milhões às salas escuras no ano passado.
O segmento vive uma fase tão boa que voltou a atrair o diretor Bruno Barreto.
“Crô é uma mistura de Jerry Lewis e Charles Chaplin. Vou usar o mecanismo de humor visual adotado pelos irmãos Cohen. Vai ser uma espécie de Downton Abbey brasileira”, diz Barreto, citando a premiada série britânica sobre as relações entre patrões e empregados na Inglaterra do início do século XX.
Com informações da Veja.