Israelense doa rim do filho para criança palestina: solidariedade acima de conflito

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A notícia que vem de Jerusalém, Israel, não é de guerra, ataques, nem de intolerância religiosa: é de exemplo, solidariedade e vida.
Uma família judaica ajudou a salvar a vida de um menino palestino de 10 anos, dois povos que vivem em conflito desde o fim do século 19, em disputa pelo território Palestino.
Avi e Sarit Naor doaram os rins de seu filho Noam, que caiu de um prédio de dois andares e sofreu danos cerebrais irreversíveis.
Os rins foram transplantados na semana passada por uma equipe médica israelense.
Um deles foi para uma criança palestina, que fazia diálise renal desde os 3 anos de idade no Sha’are Zedek Medical Center de Jerusalém.
“Ele está bem, se recuperando bem”, disse o Dr. Efrat Harlev, vice-CEO da Medical Center Schneider Infantil, em Petah Tikva à CBN News.
O pai do menino que recebeu um dos rins disse que não tem palavras suficientes para agradecer à família que salvou a vida de seu filho.
“Nós já passamos por muitos anos de sofrimento, quando meu filho estava em diálise e sua vida estava em perigo”, disse ele.
“Somos gratos pela doação e temos esperança que, se Deus quiser, o casal será abençoado o suficiente para ter outro filho.”
Na mesma linha do bem, os pais do doador disseram: “A coisa mais importante é que mais crianças não terão de continuar recebendo diálise renal”.
Crianças acima de tudo
“Normalmente, quando você ouve falar de Israel, é sobre o conflito que estamos enfrentando”, disse o Dr. Harlev.
“Mas o que eu gostaria que as pessoas soubessem é que existe uma enorme colaboração entre Israel e a Autoridade Palestina, especialmente no que diz respeito à população pediátrica.”
E, enfatizou: não é um “esforço unilateral.”
“Estamos trabalhando juntos para dar um melhor atendimento a essas crianças”, disse Dr. Harlev. “É um esforço que está acima e além de qualquer conflito entre israelenses e palestinos.”
Schneider é o único hospital em Israel que faz transplantes pediátricos.
“Em Israel todo mundo que é cidadão israelense, judeu ou árabe, é elegível.
Se não houver correspondência em Israel, tal como neste caso, voltamo-nos para a Autoridade Palestina para achar um receptor adequado”, explicou Dr. Harlev.
Se não houver correspondência em Israel, tal como neste caso, voltamo-nos para a Autoridade Palestina para achar um receptor adequado”, explicou Dr. Harlev.
Ele disse que os médicos israelenses frequentemente conhecem as crianças palestinas que precisam de ajuda.
“Normalmente, nós conhecemos essas crianças, porque há cooperação entre Israel e a Autoridade Palestina, especialmente no que diz respeito a pacientes pediátricos”, algo que as pessoas muitas vezes não conhecem.
Com informações da CBN News.

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