Gilberto Dimenstein deixa a Folha: vai tocar o próprio projeto

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Por Bruno M.
Imagem de capa para Gilberto Dimenstein deixa a Folha: vai tocar o próprio projeto
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Foto: Divulgação/CMais
O premiado jornalista Gilberto Dimenstein acaba de realizar o sonho da maioria dos colegas de profissão: deixar o emprego para tocar um projeto próprio, com a sua cara e ideologia.
Parabéns! Nós do SóNotíciaBoa desejamos muita sorte na empreitada, Dimenstein!
A saída da Folha foi publicada pelo Comunique-se.

Leia:

11 de dezembro de 2013.

Data que marca o fim da parceria do jornalista Gilberto Dimenstein com a Folha de S. Paulo.

O profissional, que colabora com o diário paulista desde 1985, deixa a empresa – onde atua como colunista e conselheiro editorial- para se dedicar a novos projetos, além da direção do site Catraca Livre e dos comentários para a CBN.
Foi justamente em sua coluna na versão online da Folha que Dimenstein anunciou a sua saída.
No último texto produzido para a marca, ele teceu elogios ao proprietário e diretor de redação do jornal, Otavio Frias Filho. “Sempre me estimulou a ousar, trocando o seguro pelo incerto, cultivando meu vício irrecuperável pela adrenalina do inusitado”.
Dimenstein, ainda na coluna de despedida da Folha, falou de inovação e do Catraca Livre, página criada por ele e por um grupo de estudantes de jornalismo com o intuito de levar dicas culturais – gratuitas – a todos da cidade de São Paulo.
O projeto chegou a ser eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela alemã Deutsche Welle.
Novo projeto

Na última sexta, 6, dias antes de anunciar a sua saída do jornal, Dimenstein revelou ao Portal Comunique-se o seu próximo trabalho: criar uma redação cujo o tema principal a ser abordado será inovação.
“Tenho um encanto irresistível por quem pensa fora da caixa”, comentou.
Ainda sem nome divulgado, o projeto de plataforma digital deve ser lançado no começo de 2014.
O jornalista salienta que, mesmo focado em outros projetos, sempre se sentirá um integrante do veículo de comunicação do Grupo Folha.
“Saio da Folha com a gratidão de quem teve suporte para fazer da vida um laboratório”, afirma na coluna.
“Mas a Folha não sai de mim: estará sempre associada à sensação de que o exercício da imaginação é o que nos torna singulares e relevantes”.
Com informações do Comunique-se.