Gênio de 16 anos, faz doutorado em matemática e ensino médio

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Por Bruno M.
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Foto: reprodução/Facebook
Daniel Santana Rocha é nome desse brasileiro prodígio, do Rio de Janeiro.
Aos 16 anos ele faz ao mesmo tempo o ensino médio e o doutorado no Impa (Instituto Nacional de Matemática Aplicada), instituição em que ele se graduou e já fez mestrado.
Filho de um professor de matemática, Daniel começou a se dedicar à matemática quando tinha 11 anos.
O pai, Fernando Rocha estava fazendo um programa de aperfeiçoamento no Impa e levava o filho nas aulas, para que ele não ficasse sozinho em casa.
“Eu sentava perto do meu pai durante as aulas lá do Impa e ficava só observando”, lembra o menino.
“Até que um dia um professor do curso passou um problema no quadro, eu fui lá e resolvi.”
Desde então, Daniel não parou mais.
“Começaram a me chamar para cursos de verão. Depois engrenei na iniciação científica e recentemente concluí o mestrado. Meu desafio agora é o doutorado no Impa que mantenho com as aulas do ensino médio”.
A rápida graduação na carreira é motivo de orgulho para o pai de Daniel que não tem mestrado nem doutorado. “Meu pai dá aula de matemática, química e física, mas não teve oportunidade de se graduar tanto quanto eu. Ele fica muito orgulhoso, todo bobo”, conta o estudante.
Neste ano Daniel ganhou mais uma medalha, na Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas).
Boas companhias
Assim que iniciou os estudos no Impa, Daniel levou 2 amigos – do Colégio Estadual Engenheiro Bernardo de Sayão, na Taquara, e Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro – para o mesmo caminho.
Foi o caso de João Pedro Gonçalves Ramos, 18 anos, que já cursa o mestrado antes mesmo de ter acabado o Ensino Médio.
“Fiz um curso de verão e acabei ficando…”.
Para aqueles que não conseguem dar conta da matemática no Colégio, João Pedro dá sua dica: “Tem que ter calma e persistência acima de tudo. Quando se está diante de um problema matemático, a chave para resolver aquilo é ter calma e não desistir, ir tentando tudo aquilo que se imagina. Não tem como não amar a matemática”.
Com informações do UOL.