Foto: Angela Shoemaker/ CJ
Uma combinação perfeita, que nasceu entre dois desconhecidos.
Ela doou seu rim e ele deu seu coração.
Ashley McIntyre e Danny Robinson (foto acima), de Louisville, EUA, se conheceram depois de uma reportagem em um programa de rádio.
Na entrevista, a mãe de Robinson pedia um rim para seu filho, que fazia diálise e estava debilitado.
Ashley ouviu a história na WHAS Radio, enquanto dirigia de Nashville para Louisville, em meados de janeiro do ano passado e se comoveu.
A história de Robinson tocou profundamente McIntyre. “Ele era tão jovem” e havia perdido seu pai para o câncer, disse ela. “Foi devastador”.
A historia de Robinson
O jovem, de 25 anos, já havia perdido o pai e se não fosse ajudado poderia morrer também.
Robinson foi diagnosticado aos 16 anos com nefropatia por IgA, uma inflamação que vai danificando os rins aos poucos.
“Eu estava em diálise três vezes por semana, quatro horas por dia”, disse Robinson, que é eletricista.
Os integrantes da família se ofereceram para doar seus rins, mas “ninguém era compatível”, por isso ele passou dois anos na fila de transplantes.
A virada
Ashley fez contato com a família de Robinson pelo Facebook e ofereceu um de seus rins.
Logo ela fez os exames necessários e deu certo: o rim de Ashley era compatível.
O rapaz e garota não se conheceram pessoalmente até que tudo desse certo.
Ashley não queria atender Robinson até que tivesse certeza de que o transplante aconteceria, por medo de decepcioná-lo.
Quando o procedimento foi acertado eles e seus parentes concordaram em se reunir em um restaurante.
“Eles me disseram que eu seria sempre uma parte de sua família”, contou Ashley.
A jovem achou Robinson uma “pessoa muito simpática” e “um bom rapaz.”
Robinson disse que já sabia que ela era boa e generosa.
Mas o que combinou perfeitamente foram suas personalidades – embora eles não soubessem até então.
A cirurgia
No dia 17 de abril, ambos chegaram ao Reino Unido para o procedimento e foram colocados em salas de pré-operatório lado a lado.
“Tudo correu muito bem”, disse Shah. “Não houve problemas”
A jovem permaneceu no hospital por 3 dias, Robinson, 5.
Ela visitou seu quarto duas vezes. Eles conversaram, riram e assinaram os travesseiros um do outro com desenhos em forma de rim.
Ele escreveu pra dela: “Palavras não podem expressar o quanto (você tem) feito por mim.”
A família dele deu a ela uma caixinha de jóias gravada com as palavras: “. Ashley, você é um anjo”
O amor
Quando os dois saíram do hospital, eles permaneceram em contato por telefone e mensagens….
E começaram e depois de um churrasco em família começaram a namorar.
Meses depois, em junho, Ashley ficou grávida.
Em dezembro Robinson a pediu em casamento.
“No dia de Natal, fomos para a casa da minha mãe e começamos a abrir os presentes”, contou ele.
“Eu lhe disse que tinha esquecido um e tirei uma pequena caixa” com um anel de noivado.
Ele ficou de joelhos e a pediu em casamento.
Ashley disse que sim.
O casal está agora planejando seu futuro e a data do casamento.McIntyre disse que viver com um rim não tem sido diferente do que viver com dois.
Uma cicatriz é o único lembrete visível da cirurgia.
Robinson disse que tem 10 vezes a energia que ele tinha antes do transplante.
“Eu me sinto ótimo”.”Eu tenho mais de uma vida”, comemora.
Inspirador
Especialistas em transplante da Universidade de Kentucky ficaram surpresos com história de amor casal.
Apenas 1 por cento das doações de rins entre vivos acontecem entre pessoas estranhas, disse o Coordenador de transplantes Todd Maynard.
Ccom mais de 100.000 americanos à espera de rins, ele espera que a história de amor de Ashley e Robinson inspire outras pessoas a fazer o mesmo: doar seus órgãos.
Com informações do Courier-Journal e AZcentral
Matéria sugerida por Karen Gekker
