Por Ninna Crot, de Savigny, Suiça, para o SoNotíciaBoa

Savigny é uma pacata vila situada no cantão de Vaud, próxima à Lausanne, Suíça.

É dentro desse pequeno reduto familiar que meu marido, Jean-Daniel Crot, 62 anos, formado em Agricultura e funcionário do ‘Etat de Vaud’, mantém sua fazenda “Prairie“, denominada por amigos e visitantes como pequeno-grande paraíso.

Para chegar à nossa casa é preciso percorrer uma pequena estrada toda ornamentada de pés de tulipas, cerejeiras e plantações diversas como colza e girassol, uma plantas das quais se extrai de suas sementes o óleo de cozinha, muito utilizado na Europa.

 

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Ao adentrar no jardim da casa, logo nos deparamos com  vários pés de frutas como: Nogueiras (noz) macieiras, ameixas pretas, avelãs, groselhas, amoras, framboesas, nectarinas, peras e castanhas.

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Os pés de frutas fazem parte do paisagismo de um jardim de cerca de 6 mil quadrados, onde Crott recebe os amigos, numa grande mesa para um bate papo no verão.

 

Ela fica sobre um pé de tilleul (uma espécie de chá), também muito utilizado na Europa.
É, nesse espaço, que Crot classifica como pequeno, que tem sua horta e nela planta alface, couve-flor, repolho, rúcula, abobrinha, moranguinha, salsinha, alho porró, cenouras, batatas, vagens, tomates (4 variedades), ervilhas, etc.

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Sem contar os champignons de paris e outros que nascem desembestados pelo jardim sem nem mesmo pedirem permissão diz ele sorrindo.

 

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Jean-Daniel ultiliza água da fonte natural, que ele tem dentro do jardim, para regar as flores e a horta.

Para testar o clima suíço, Crot, plantou neste verão, melancia, uma fruta para ele difícil de vingar, pois mora à uma altitude de 780 metros, clima considerado frio para frutas tropicais.

Sinceramente jamais acreditei que iria dar frutos, mas tive uma grande surpresa: deram 5 melancias, mas os esquilos fizeram questão de degustarem uma, conta Crot, sempre sorridente.

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