A missão russo-europeia ExoMars 2016 entrou em órbita nesta segunda-feira, 14.
O foguete Proton partiu do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, e deve chegar à órbita de Marte em outubro.
Se tudo correr como esperado, em sete meses, o módulo de testes de pouso Schiaparelli deve aterrissar em solo marciano.
O equipamento, dotado de uma estação meteorológica básica, foi nomeado em homenagem a Giovanni Schiaparelli, astrônomo italiano do século XIX famoso por ter observado os canais de Marte.
Depois de liberar o módulo de testes de pouso, o foguete Proton deve colocar na órbita de Marte a sonda TGO (Trace Gaz Orbiter), que buscará vestígios gasosos na atmosfera do planeta.
Vida
Os cientistas querem descobrir se no planeta vermelho há carbono e metano, que compõem 90% dos componentes biológicos da Terra.
Caso estes gases sejam encontrados, pode ser um indício de que há vida em fase de micro-organismos em Marte.
O argentino Jorge Vago, responsável científico da TGO, disse que a sonda “será como um grande nariz no espaço”.
A missão ExoMars 2016 começou a ser planejada entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e a NASA, mas a agência espacial norte-americana desertou do projeto após um corte orçamental.
Apesar das sanções econômicas entre a União Europeia e a Rússia, a Roscosmos (Agência Espacial Federal Russa) decidiu aderir à missão.
Com informações Revista Galileu